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Atrasos atingem 31% dos vôos no país; Gol lidera atrasos
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da Folha Online
Os passageiros enfrentaram atrasos de mais de uma hora em 641 dos 2.071 vôos programados --31%-- entre as 0h e 23h desta sexta-feira, de acordo com balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos). Outros 166 vôos --8%-- foram cancelados.
Levantamento da Infraero aponta que a empresa que teve maior índice de vôos com atraso foi a Gol.
Nesta sexta-feira a estatal iniciou o plano de ações para evitar o caos nos principais terminais do país durante os feriados no final do ano.
A partir de hoje as ocorrências de overbooking (número de passagens vendidas superior aos assentos disponíveis); atrasos e cancelamentos de vôos; e o atendimentos aos passageiros serão fiscalizados por uma equipe reforçada por 130 funcionários da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nos aeroportos de São Paulo, Rio e em Brasília.
Os atrasos chegaram a 19,7% (61) dos 309 vôos programados para este período no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Outros 41 vôos (13,3%) foram cancelados.
Em Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), os atrasos atingiram 24,3% (67) dos 276 vôos programados para o terminal. Foram cancelados 15 vôos (5,4%).
No aeroporto Santos Dumont, no Rio, foram cancelados 10,3% --8-- dos 78 vôos programados para o período. Outros 30,8% dos vôos (24) registraram atrasos de mais de uma hora. Dos 203 vôos do aeroporto Tom Jobim, 33,5% sofreram espera --68 vôos -- e outros 7,9 (16) foram cancelados.
Em Brasília, 44,2% dos 172 vôos --76 no total-- registraram atrasos de mais de uma hora. Nove vôos foram cancelados (5,2%).
O terminal localizado em São José dos Pinhais (PR), registrou 36 atrasos (37,5% dos 96) e 13 (13,5%) foram cancelados.
Ranking
Balanço divulgado pela Nago (Núcleo de Apoio e Gerenciamento Operacional) da Infraero na noite desta sexta-feira, informa que a empresa campeã de atrasos foi a Gol. Ela teve maior índice de atrasos em cinco, dos seis aeroportos pesquisados entre a 0h e 21h.
A pesquisa difere do balanço geral fornecido pela estatal, que contabiliza os dados de todos os aeroportos de sua responsabilidade e de todas as empresas aéreas. O índice divulgado pelo Nago inclui as principais empresas em operações, nos principais terminais do país.
No aeroporto de Recife, 83,3% dos vôos da OceanAir sofreram atrasos de mais de uma hora. No mesmo terminal, 78,9% dos vôos da Gol sofreram atraso, seguido da Tam, com 16,67% do total dos vôos programados.
Segundo o levantamento, no aeroporto de Brasília, 76% dos vôos da Gol atrasaram, seguida de 50% dos vôos da OceanAir e 16% da Tam.
No Tom Jobim, 4,2% dos vôos da Tam sofreram atraso. A Gol atrasou 59,7% dos seus vôos e a OceanAir, 42,8%.
Em Congonhas, 53,2% dos vôos da Gol apresentaram atraso, seguida da OceanAir, com 28,5% e Tam, com 3,6%.
A Gol teve 48,15% dos vôos com atraso no terminal de Cumbica, enquanto a OceanAir teve 26,6% e a Tam, 12,6%. Em Porto Alegre, 79,1% dos vôos da Gol atrasaram. Na Tam, 33,3% dos vôos programados para o terminal da capital do Rio Grande do Sul atrasaram. O índice de vôos atrasados da OceanAir foi de 20%.
Reclamações
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, os postos do Juizado Especial Cível nos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Cumbica (Guarulhos) registraram até as 19h 46 reclamações. Em Congonhas foram 21, com 2 acordos firmados e 7 audiências ainda estavam em andamento até as 19h30. Em Cumbica o número de reclamações foi de 25 também com 2 acordos efetivados e outras 4 audiências em andamento até as 19h30.
Inaugurados em 8 de novembro deste ano, os postos recebem causas de competência federal e estadual. Do dia 22 ao dia 23 de dezembro, o atendimento será das 9h às 23h.
Leia mais
- Saiba como reclamar dos atrasos e cancelamentos de vôos
- Presidente da Anac afirma que passageiros podem enfrentar problemas
- Governo inicia plano para evitar caos nos aeroportos no fim do ano
- Lula admite que aeroportos podem ter problemas no fim de ano
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Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
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