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21/12/2007 - 23h32

Atrasos atingem 31% dos vôos no país; Gol lidera atrasos

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da Folha Online

Os passageiros enfrentaram atrasos de mais de uma hora em 641 dos 2.071 vôos programados --31%-- entre as 0h e 23h desta sexta-feira, de acordo com balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos). Outros 166 vôos --8%-- foram cancelados.

Levantamento da Infraero aponta que a empresa que teve maior índice de vôos com atraso foi a Gol.

Nesta sexta-feira a estatal iniciou o plano de ações para evitar o caos nos principais terminais do país durante os feriados no final do ano.

A partir de hoje as ocorrências de overbooking (número de passagens vendidas superior aos assentos disponíveis); atrasos e cancelamentos de vôos; e o atendimentos aos passageiros serão fiscalizados por uma equipe reforçada por 130 funcionários da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nos aeroportos de São Paulo, Rio e em Brasília.

Os atrasos chegaram a 19,7% (61) dos 309 vôos programados para este período no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Outros 41 vôos (13,3%) foram cancelados.

Em Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), os atrasos atingiram 24,3% (67) dos 276 vôos programados para o terminal. Foram cancelados 15 vôos (5,4%).

No aeroporto Santos Dumont, no Rio, foram cancelados 10,3% --8-- dos 78 vôos programados para o período. Outros 30,8% dos vôos (24) registraram atrasos de mais de uma hora. Dos 203 vôos do aeroporto Tom Jobim, 33,5% sofreram espera --68 vôos -- e outros 7,9 (16) foram cancelados.

Em Brasília, 44,2% dos 172 vôos --76 no total-- registraram atrasos de mais de uma hora. Nove vôos foram cancelados (5,2%).

O terminal localizado em São José dos Pinhais (PR), registrou 36 atrasos (37,5% dos 96) e 13 (13,5%) foram cancelados.

Ranking

Balanço divulgado pela Nago (Núcleo de Apoio e Gerenciamento Operacional) da Infraero na noite desta sexta-feira, informa que a empresa campeã de atrasos foi a Gol. Ela teve maior índice de atrasos em cinco, dos seis aeroportos pesquisados entre a 0h e 21h.

A pesquisa difere do balanço geral fornecido pela estatal, que contabiliza os dados de todos os aeroportos de sua responsabilidade e de todas as empresas aéreas. O índice divulgado pelo Nago inclui as principais empresas em operações, nos principais terminais do país.

No aeroporto de Recife, 83,3% dos vôos da OceanAir sofreram atrasos de mais de uma hora. No mesmo terminal, 78,9% dos vôos da Gol sofreram atraso, seguido da Tam, com 16,67% do total dos vôos programados.

Segundo o levantamento, no aeroporto de Brasília, 76% dos vôos da Gol atrasaram, seguida de 50% dos vôos da OceanAir e 16% da Tam.

No Tom Jobim, 4,2% dos vôos da Tam sofreram atraso. A Gol atrasou 59,7% dos seus vôos e a OceanAir, 42,8%.

Em Congonhas, 53,2% dos vôos da Gol apresentaram atraso, seguida da OceanAir, com 28,5% e Tam, com 3,6%.

A Gol teve 48,15% dos vôos com atraso no terminal de Cumbica, enquanto a OceanAir teve 26,6% e a Tam, 12,6%. Em Porto Alegre, 79,1% dos vôos da Gol atrasaram. Na Tam, 33,3% dos vôos programados para o terminal da capital do Rio Grande do Sul atrasaram. O índice de vôos atrasados da OceanAir foi de 20%.

Reclamações

Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, os postos do Juizado Especial Cível nos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Cumbica (Guarulhos) registraram até as 19h 46 reclamações. Em Congonhas foram 21, com 2 acordos firmados e 7 audiências ainda estavam em andamento até as 19h30. Em Cumbica o número de reclamações foi de 25 também com 2 acordos efetivados e outras 4 audiências em andamento até as 19h30.

Inaugurados em 8 de novembro deste ano, os postos recebem causas de competência federal e estadual. Do dia 22 ao dia 23 de dezembro, o atendimento será das 9h às 23h.

Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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