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24/10/2002
-
13h47
da Folha Online
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, disse hoje que está "animado" com pistas que levem aos responsáveis por atirar contra os PMs que faziam a segurança para Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin.
Os policiais estavam em um Vectra estacionado em frente ao prédio da namorada de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade, quando foram baleados. Um deles morreu.
O secretário disse que tem uma "boa pista" sobre os autores do crime. "Algumas prisões estão ocorrendo. Ocorreu uma hoje. Mas na verdade temos vários estímulos e um deles é o Disque-Denúncia", disse.
Um suspeito do crime foi detido e levado para reconhecimento ao Hospital Militar, onde está detido o PM que sobreviveu.
"Até o final do dia vamos ter boas novidades", afirmou.
O secretário disse que acredita em tentativa de assalto, mas que não descarta nenhuma hipótese para o crime.
"Já recebi notícias, durante a madrugada e hoje de manhã. Estamos usando o que temos de tecnologia e acredito que em breve vamos conseguir prender quem cometeu o crime."
O secretário disse que não comentará "investigações em andamento". Ele não divulgou o teor do depoimento do PM ferido.
Um Peugeot prata que teria sido usado pelos criminosos foi encontrado hoje na Vila Carioca, zona sul. Segundo a polícia, o carro foi roubado de uma estudante de 19 anos na tarde de terça-feira.
O ataque
Os policiais Diógenes Barbosa Paiva, 38, e Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, foram atacados na noite desta terça-feira enquanto Thomaz Alckmin visitava a namorada, na rua França Pinto, região da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Paiva morreu.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, Thomaz estava em uma área de lazer no prédio. Ele teria ido entregar um material para o porteiro quando ouviu tiros. O filho do governador, segundo Abreu Filho, permaneceu no prédio e saiu somente depois de ouvir os gritos de socorro de um dos seguranças.
O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, da 1ª Delegacia de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) deverá conduzir as investigações.
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Secretário diz que polícia tem "boa pista" sobre ataque a seguranças
LÍVIA MARRAda Folha Online
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, disse hoje que está "animado" com pistas que levem aos responsáveis por atirar contra os PMs que faziam a segurança para Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin.
Os policiais estavam em um Vectra estacionado em frente ao prédio da namorada de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade, quando foram baleados. Um deles morreu.
O secretário disse que tem uma "boa pista" sobre os autores do crime. "Algumas prisões estão ocorrendo. Ocorreu uma hoje. Mas na verdade temos vários estímulos e um deles é o Disque-Denúncia", disse.
Um suspeito do crime foi detido e levado para reconhecimento ao Hospital Militar, onde está detido o PM que sobreviveu.
"Até o final do dia vamos ter boas novidades", afirmou.
O secretário disse que acredita em tentativa de assalto, mas que não descarta nenhuma hipótese para o crime.
"Já recebi notícias, durante a madrugada e hoje de manhã. Estamos usando o que temos de tecnologia e acredito que em breve vamos conseguir prender quem cometeu o crime."
O secretário disse que não comentará "investigações em andamento". Ele não divulgou o teor do depoimento do PM ferido.
Um Peugeot prata que teria sido usado pelos criminosos foi encontrado hoje na Vila Carioca, zona sul. Segundo a polícia, o carro foi roubado de uma estudante de 19 anos na tarde de terça-feira.
O ataque
Os policiais Diógenes Barbosa Paiva, 38, e Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, foram atacados na noite desta terça-feira enquanto Thomaz Alckmin visitava a namorada, na rua França Pinto, região da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Paiva morreu.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, Thomaz estava em uma área de lazer no prédio. Ele teria ido entregar um material para o porteiro quando ouviu tiros. O filho do governador, segundo Abreu Filho, permaneceu no prédio e saiu somente depois de ouvir os gritos de socorro de um dos seguranças.
O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, da 1ª Delegacia de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) deverá conduzir as investigações.
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