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09/11/2002
-
17h43
A estudante Suzane Louise von Richthofen, 19, que confessou ontem ter participado da morte de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, pediu hoje a uma advogada que a visitou na prisão que contasse a seu irmão, Andreas, 15, que ela está muito triste. O garoto está com um tio.
A advogada criminal Cláudia Bernasconi, 33, visitou Suzane entre 15h30 e 15h55. Ela disse que não foi contratada para representar a estudante, mas que a acompanhou desde o dia 31 a pedido de um padrinho da garota.
Bernasconi relatou que esteve com Suzane entre as 21h da quinta-feira e a manhã da sexta e que presenciou o depoimento e também a confissão da estudante. A advogada disse ter se surpreendido com a confissão, pois até então a estudante negava envolvimento no crime.
Ontem, segundo Bernasconi, a estudante chorou muito e disse que, se pudesse voltar atrás, não teria feito o que fez. Hoje, ela pediu cigarros e que a advogada desse o recado ao seu irmão.
Suzane recebeu outra visita. Às 14h30, o procurador jurídico da Dersa (empresa onde o pai da estudante trabalhava), Denivaldo Barni, chegou ao 89º DP. Ele disse ter ido ao local "em solidariedade ao ser humano".
Nos 50 minutos que passou no local, ele entrou na carceragem para falar com Suzane.
Na sexta-feira, ele esteve com a estudante entre 10h e 14h no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
A estudante, seu namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21, e o irmão dele, Cristian Cravinhos de Paula e Silva, 26, tiveram ontem prisão temporária decretada por dez dias após confessarem o assassinato.
A estudante aparentou tranquilidade em sua primeira noite de prisão. "Ela disse apenas que queria ter a chance de pedir perdão para o irmão, mas não quer fazer isso pela imprensa", disse a carcereira Cristiane Lelis.
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Suzane pede para advogada avisar irmão que está triste
da Folha de S.PauloA estudante Suzane Louise von Richthofen, 19, que confessou ontem ter participado da morte de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, pediu hoje a uma advogada que a visitou na prisão que contasse a seu irmão, Andreas, 15, que ela está muito triste. O garoto está com um tio.
A advogada criminal Cláudia Bernasconi, 33, visitou Suzane entre 15h30 e 15h55. Ela disse que não foi contratada para representar a estudante, mas que a acompanhou desde o dia 31 a pedido de um padrinho da garota.
Bernasconi relatou que esteve com Suzane entre as 21h da quinta-feira e a manhã da sexta e que presenciou o depoimento e também a confissão da estudante. A advogada disse ter se surpreendido com a confissão, pois até então a estudante negava envolvimento no crime.
Ontem, segundo Bernasconi, a estudante chorou muito e disse que, se pudesse voltar atrás, não teria feito o que fez. Hoje, ela pediu cigarros e que a advogada desse o recado ao seu irmão.
Suzane recebeu outra visita. Às 14h30, o procurador jurídico da Dersa (empresa onde o pai da estudante trabalhava), Denivaldo Barni, chegou ao 89º DP. Ele disse ter ido ao local "em solidariedade ao ser humano".
Nos 50 minutos que passou no local, ele entrou na carceragem para falar com Suzane.
Na sexta-feira, ele esteve com a estudante entre 10h e 14h no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
A estudante, seu namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21, e o irmão dele, Cristian Cravinhos de Paula e Silva, 26, tiveram ontem prisão temporária decretada por dez dias após confessarem o assassinato.
A estudante aparentou tranquilidade em sua primeira noite de prisão. "Ela disse apenas que queria ter a chance de pedir perdão para o irmão, mas não quer fazer isso pela imprensa", disse a carcereira Cristiane Lelis.
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