Publicidade
Publicidade
19/11/2002
-
07h43
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Marco Aurélio de Mello, criticou ontem a farta exposição na mídia do drama do garoto Osvaldo Martins Borges Júnior, 16, o Pedrinho, sequestrado de um hospital de Brasília.
Ele disse à Folha que tanto a polícia como a família cometem excessos que poderão prejudicar a sua formação.
"Ele está em idade de formação psíquica, ética, moral, de percepção do que é a vida. A minha preocupação é com a cabeça dele. Alguém tem que evitar essa fúria [da exposição exagerada]."
Marco Aurélio disse que cabe ao Juizado da Criança e do Adolescente tomar providências para preservar o jovem desde que haja um pedido do Ministério Público nesse sentido. Ele lembrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente exige a proteção do menor de idade.
"Todo dia ele está no noticiário. Houve uma subtração indevida, criminosa [do bebê no quarto do hospital], mas o que está em jogo é a criatura humana."
Leia mais:
Mãe adotiva de Pedrinho se nega a depor à polícia de Goiânia
Advogado usa livro contra mãe biológica de Pedrinho
Pais reconhecem mãe adotiva de Pedrinho como a sequestradora
Parentes de pai adotivo de Pedrinho devem depor contra Vilma
Presidente do STF critica exposição do caso Pedrinho
SILVANA DE FREITASda Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Marco Aurélio de Mello, criticou ontem a farta exposição na mídia do drama do garoto Osvaldo Martins Borges Júnior, 16, o Pedrinho, sequestrado de um hospital de Brasília.
Ele disse à Folha que tanto a polícia como a família cometem excessos que poderão prejudicar a sua formação.
"Ele está em idade de formação psíquica, ética, moral, de percepção do que é a vida. A minha preocupação é com a cabeça dele. Alguém tem que evitar essa fúria [da exposição exagerada]."
Marco Aurélio disse que cabe ao Juizado da Criança e do Adolescente tomar providências para preservar o jovem desde que haja um pedido do Ministério Público nesse sentido. Ele lembrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente exige a proteção do menor de idade.
"Todo dia ele está no noticiário. Houve uma subtração indevida, criminosa [do bebê no quarto do hospital], mas o que está em jogo é a criatura humana."
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice