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03/12/2002
-
16h13
da Folha Online
No mais curto dos três interrogatórios ocorridos nesta terça-feira no 1º Tribunal do Júri de São Paulo, na Barra Funda, zona oeste, Cristian Cravinhos, 26, um dos acusados de assassinar o casal Manfred e Marísia von Richthofen, em 31 de outubro, afirmou que cobriu o rosto da mulher com um saco de lixo para poupar o filho mais novo, Andreas, de 15 anos.
"Não precisa além de perder os pais ter que ver essa cena", disse ao juiz Alberto Anderson Filho, justificando a atitude.
Antes, tinha colocado uma toalha sobre o rosto de Marísia para reduzir o barulho que, agonizando, fazia.
Cristian, irmão de Daniel -namorado de Suzane, filha do casal-, afirmou que de tudo para que o crime desse "errado".Bateu a porta e pisou forte para subir a escada, na tentativa de acordar o casal.
Durante o interrogatório, Cristian disse ainda que Suzane teria dito que os pais batiam nela e no irmão mais novo, e usavam bebidas alcóolicas. Segundo ele, Suzane teria contado que sofreu tentativa de estupro do pai.
A advogada dela, no entanto, Cláudia Bernasconi, disse desconhecer a afirmação. Como a declaração não consta no processo, foi considerada "pouco provável" também pela Promotoria.
Durante interrogatório, Suzane disse foi agredida pelo pai somente uma vez: no Dia das Mães, quando recebeu um tapa no rosto durante discussão por causa do namorado.
O depoimento de Cristian terminou por volta das 15h55.
O auditório onde ocorre a sessão tem capacidade para 230 pessoas e ficou lotado, com jornalistas, advogados, integrantes do Ministério Público e público em geral.
No próximo dia 19 devem ser ouvidas oito testemunhas de acusação.
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Acusado diz que cobriu rosto de Marísia Richthofen para "poupar" filho
LÍVIA MARRAda Folha Online
No mais curto dos três interrogatórios ocorridos nesta terça-feira no 1º Tribunal do Júri de São Paulo, na Barra Funda, zona oeste, Cristian Cravinhos, 26, um dos acusados de assassinar o casal Manfred e Marísia von Richthofen, em 31 de outubro, afirmou que cobriu o rosto da mulher com um saco de lixo para poupar o filho mais novo, Andreas, de 15 anos.
"Não precisa além de perder os pais ter que ver essa cena", disse ao juiz Alberto Anderson Filho, justificando a atitude.
Antes, tinha colocado uma toalha sobre o rosto de Marísia para reduzir o barulho que, agonizando, fazia.
Cristian, irmão de Daniel -namorado de Suzane, filha do casal-, afirmou que de tudo para que o crime desse "errado".Bateu a porta e pisou forte para subir a escada, na tentativa de acordar o casal.
Durante o interrogatório, Cristian disse ainda que Suzane teria dito que os pais batiam nela e no irmão mais novo, e usavam bebidas alcóolicas. Segundo ele, Suzane teria contado que sofreu tentativa de estupro do pai.
A advogada dela, no entanto, Cláudia Bernasconi, disse desconhecer a afirmação. Como a declaração não consta no processo, foi considerada "pouco provável" também pela Promotoria.
Durante interrogatório, Suzane disse foi agredida pelo pai somente uma vez: no Dia das Mães, quando recebeu um tapa no rosto durante discussão por causa do namorado.
O depoimento de Cristian terminou por volta das 15h55.
O auditório onde ocorre a sessão tem capacidade para 230 pessoas e ficou lotado, com jornalistas, advogados, integrantes do Ministério Público e público em geral.
No próximo dia 19 devem ser ouvidas oito testemunhas de acusação.
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