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24/03/2003
-
19h59
O juiz Alexandre Martins de Castro Filho, assassinado na manhã desta segunda-feira no Espírito Santo, não estava acompanhado pela escolta da Polícia Militar que, por determinação do governador Paulo Hartung (PSB), deveria protegê-lo desde janeiro.
Segundo o subprocurador da República Roberto Santoro, responsável por investigações do Ministério Público no Estado, o juiz tinha dispensado a escolta ainda em janeiro por achar que a proteção dos policiais militares não era necessária.
Segundo funcionários da Secretaria Estadual da Segurança Pública, Castro Filho contava com uma nova escolta que o acompanhava. A medida foi adotada depois do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, no último dia 14, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Estado, até a semana passada o juiz comparecia aos eventos acompanhado por um policial militar.
Na noite deste domingo, véspera do crime, Castro Filho foi a um churrasco com a escolta da Polícia Militar.
Na manhã de hoje, porém, juiz e policiais se desencontraram. Castro Filho havia pedido para que a escolta chegasse a seu prédio, em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, às 7h, para levá-lo à academia.
O policial se atrasou, e o juiz resolveu ir sozinho. No local, o juiz foi abordado e assassinado.
O crime acontece dez dias após o assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente (a 565 km de São Paulo). Suspeita-se que a morte do juiz-corregedor foi a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital) como vingança pelo suposto rigor deste nas investigações.
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Governo do ES havia determinado escolta para juiz assassinado
da Agência Folha, em VitóriaO juiz Alexandre Martins de Castro Filho, assassinado na manhã desta segunda-feira no Espírito Santo, não estava acompanhado pela escolta da Polícia Militar que, por determinação do governador Paulo Hartung (PSB), deveria protegê-lo desde janeiro.
Segundo o subprocurador da República Roberto Santoro, responsável por investigações do Ministério Público no Estado, o juiz tinha dispensado a escolta ainda em janeiro por achar que a proteção dos policiais militares não era necessária.
Segundo funcionários da Secretaria Estadual da Segurança Pública, Castro Filho contava com uma nova escolta que o acompanhava. A medida foi adotada depois do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, no último dia 14, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Estado, até a semana passada o juiz comparecia aos eventos acompanhado por um policial militar.
Na noite deste domingo, véspera do crime, Castro Filho foi a um churrasco com a escolta da Polícia Militar.
Na manhã de hoje, porém, juiz e policiais se desencontraram. Castro Filho havia pedido para que a escolta chegasse a seu prédio, em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, às 7h, para levá-lo à academia.
O policial se atrasou, e o juiz resolveu ir sozinho. No local, o juiz foi abordado e assassinado.
O crime acontece dez dias após o assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente (a 565 km de São Paulo). Suspeita-se que a morte do juiz-corregedor foi a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital) como vingança pelo suposto rigor deste nas investigações.
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