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25/03/2003
-
10h32
A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo concederá uma entrevista coletiva hoje às 16h para relatar as investigações feitas sobre o assassinato do juiz da Vara de Execuções Penais Alexandre Martins de Castro Filho, 32, morto ontem em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória.
O juiz foi assassinado a tiros em frente à academia de ginástica ontem pela manhã no bairro Itapuã. Segundo a polícia, testemunhas disseram que dois homens em uma moto atiraram contra o Castro Filho. Ele fazia parte do grupo de repressão ao crime organizado no Espírito Santo.
Segundo a rádio CBN, um dos dez acusados do crime presos ontem, teria confessado o assassinato nesta manhã.
Rio
O corpo do juiz será velado no cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio, e não mais no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, como foi informado inicialmente.
Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), levou o corpo de Vitória, onde foi velado na sede do TJ do Estado durante toda a madrugada, ao Rio, cidade onde o juiz nasceu. O enterro está marcado para as 15h.
Investigação
A polícia prendeu dez suspeitos de envolvimento no assassinato - dois deles são policiais militares.
Foram apreendidas uma moto que pode ter sido utilizada pelos criminosos e duas pistolas: uma 765 _mesmo calibre usada para matar o juiz_ e outra calibre 0.40 _que pode ser a arma roubada de Castro Filho após o crime.
Dos dez detidos, as suspeitas mais fortes recaem sobre quatro pessoas.
De acordo com o governo do Estado, o juiz chegou a dispensar a escolta em janeiro, mas voltou a ser escoltado há dez dias, quando o juiz-corregedor Antonio José Machado Dias foi assassinado a tiros pouco depois de deixar o fórum de Presidente Prudente (a 565 km a oeste de São Paulo).
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que vai enviar para o Estado um reforço do serviço de inteligência da Polícia Federal para auxiliar a Polícia Civil nas investigações, segundo informações do Tribunal de Justiça.
Thomaz Bastos esteve reunido com o presidente do Tribunal de Justiça, Alemer Ferraz Moulin, com o governador Paulo Hartung, com o secretário de Justiça, Luiz Moulin, com o secretário de Segurança Pública, com o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Agesandro da Costa Pereira e deputados estaduais.
Segundo o secretário da Segurança Pública, o governo, em parceria com a ONG Espírito Santo Unido Contra o Crime, oferece R$ 10 mil por informações passadas ao Disque-Denúncias e que levem aos assassinos do juiz. O telefone é o 0/xx/27/ 3222-8144.
Leia mais
Entenda a crise no Espírito Santo
Juiz assassinado havia recebido ameaças
Para governador, morte é tentativa de intimidação
Juiz era conhecido pelo rigor
Governo havia determinado escolta
Segurança do ES vai conceder entrevista sobre assassinato de juiz
da Folha OnlineA Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo concederá uma entrevista coletiva hoje às 16h para relatar as investigações feitas sobre o assassinato do juiz da Vara de Execuções Penais Alexandre Martins de Castro Filho, 32, morto ontem em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória.
O juiz foi assassinado a tiros em frente à academia de ginástica ontem pela manhã no bairro Itapuã. Segundo a polícia, testemunhas disseram que dois homens em uma moto atiraram contra o Castro Filho. Ele fazia parte do grupo de repressão ao crime organizado no Espírito Santo.
Segundo a rádio CBN, um dos dez acusados do crime presos ontem, teria confessado o assassinato nesta manhã.
Rio
O corpo do juiz será velado no cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio, e não mais no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, como foi informado inicialmente.
Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), levou o corpo de Vitória, onde foi velado na sede do TJ do Estado durante toda a madrugada, ao Rio, cidade onde o juiz nasceu. O enterro está marcado para as 15h.
Investigação
A polícia prendeu dez suspeitos de envolvimento no assassinato - dois deles são policiais militares.
Foram apreendidas uma moto que pode ter sido utilizada pelos criminosos e duas pistolas: uma 765 _mesmo calibre usada para matar o juiz_ e outra calibre 0.40 _que pode ser a arma roubada de Castro Filho após o crime.
Dos dez detidos, as suspeitas mais fortes recaem sobre quatro pessoas.
De acordo com o governo do Estado, o juiz chegou a dispensar a escolta em janeiro, mas voltou a ser escoltado há dez dias, quando o juiz-corregedor Antonio José Machado Dias foi assassinado a tiros pouco depois de deixar o fórum de Presidente Prudente (a 565 km a oeste de São Paulo).
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que vai enviar para o Estado um reforço do serviço de inteligência da Polícia Federal para auxiliar a Polícia Civil nas investigações, segundo informações do Tribunal de Justiça.
Thomaz Bastos esteve reunido com o presidente do Tribunal de Justiça, Alemer Ferraz Moulin, com o governador Paulo Hartung, com o secretário de Justiça, Luiz Moulin, com o secretário de Segurança Pública, com o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Agesandro da Costa Pereira e deputados estaduais.
Segundo o secretário da Segurança Pública, o governo, em parceria com a ONG Espírito Santo Unido Contra o Crime, oferece R$ 10 mil por informações passadas ao Disque-Denúncias e que levem aos assassinos do juiz. O telefone é o 0/xx/27/ 3222-8144.
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