Publicidade
Publicidade
27/03/2003
-
21h28
O vice-presidente da organização não-governamental Núcleo de Desenvolvimento da Região de Presidente Prudente, Zelmo Denari, classificou como uma "vitória da sociedade civil do oeste paulista" a saída do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, do presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
"Essa região não pode hospedar criminosos de alta periculosidade. Estamos perdendo a paz", afirmou Denari. Ele justifica a opinião argumentando que a região não possui "aparato adequado" para garantir a segurança da população.
Recentemente, a ONG promoveu ato público cobrando do governador Geraldo Alckmin o cumprimento da promessa de manter Beira-Mar por apenas 30 dias, como havia definido em acordo com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e a governadora do Rio do Janeiro, Rosinha Matheus.
Denari faz um apelo ao governo do Estado de São Paulo para que outros presos considerados perigosos não sejam transferidos para a região, que tem no município de Bernardes o presídio considerado modelo para o Brasil. "Estamos livres desse [Beira-Mar], mas seria melhor que outros não venham mais."
O vice-presidente da ONG acredita que a presença da cúpula do crime organizado em unidades prisionais traz para as cidades próximas aos presídios integrantes de suas quadrilhas. "Acredito que a execução do juiz Machado [Antônio José Machado Dias, assassinado no último dia 14 em Prudente] tem alguma relação com a presença da cúpula do crime por aqui", disse. "A presença desses criminosos provoca uma certa insegurança e transforma a região em área de risco", afirmou.
Leia mais
Saiba mais sobre o traficante Fernandinho Beira-Mar
Advogado diz que transferência "foi arbitrária"
Beira-Mar é transferido para Maceió (AL)
PF diz que Beira Mar não terá regalias
Beira-Mar está em carceragem segura, diz ministro
Para ONG de SP, transferência de Beira-Mar é uma "vitória"
da Agência Folha, em Presidente PrudenteO vice-presidente da organização não-governamental Núcleo de Desenvolvimento da Região de Presidente Prudente, Zelmo Denari, classificou como uma "vitória da sociedade civil do oeste paulista" a saída do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, do presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
"Essa região não pode hospedar criminosos de alta periculosidade. Estamos perdendo a paz", afirmou Denari. Ele justifica a opinião argumentando que a região não possui "aparato adequado" para garantir a segurança da população.
Recentemente, a ONG promoveu ato público cobrando do governador Geraldo Alckmin o cumprimento da promessa de manter Beira-Mar por apenas 30 dias, como havia definido em acordo com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e a governadora do Rio do Janeiro, Rosinha Matheus.
Denari faz um apelo ao governo do Estado de São Paulo para que outros presos considerados perigosos não sejam transferidos para a região, que tem no município de Bernardes o presídio considerado modelo para o Brasil. "Estamos livres desse [Beira-Mar], mas seria melhor que outros não venham mais."
O vice-presidente da ONG acredita que a presença da cúpula do crime organizado em unidades prisionais traz para as cidades próximas aos presídios integrantes de suas quadrilhas. "Acredito que a execução do juiz Machado [Antônio José Machado Dias, assassinado no último dia 14 em Prudente] tem alguma relação com a presença da cúpula do crime por aqui", disse. "A presença desses criminosos provoca uma certa insegurança e transforma a região em área de risco", afirmou.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice