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03/04/2003
-
21h30
da Folha de S.Paulo, no Rio
Militares do Batalhão de Engenharia do Exército foram enviados nesta quinta-feira a Campos, maior município do norte fluminense, para ajudar a população a conseguir água potável. A cidade capta água do rio Paraíba do Sul, atingido por substâncias tóxicas que vazaram da indústria de papel Cataguazes, em Cataguases (MG).
Por causa da contaminação, parte da cidade teve seu abastecimento interrompido anteontem, medida que está afetando 50% de sua população de aproximadamente 400 mil habitantes.
Além de ajudar os moradores a encontrar novas fontes de captação de água, os militares irão instalar uma adutora de emergência, que terá dois quilômetros de extensão, e ligará o rio Muriaé e a Estação de Tratamento de Água da Coroa, responsável pelo abastecimento de 70% da área urbana de Campos.
A água que for captada pelos militares também poderá ser tratada em unidades móveis de tratamento, usadas em operações militares.
A ajuda do Exército foi pedida pelo prefeito Arnaldo Vianna (PSB), que afirmou que os cerca de 40 carros-pipa que têm circulado pela cidade, uma das oito da região que tiveram a distribuição de água suspensa, só estão conseguindo abastecer escolas e hospitais.
O prefeito, que se reuniu com a governadora Rosinha Matheus (PSB), com o vice-governador e secretário de Meio Ambiente, Luiz Paulo Conde, e com representantes da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis), disse que, apesar de ainda não ter sido decretado, o estado de calamidade pública já está instaurado na cidade.
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Exército ajudará população de Campos, no Rio, a captar água
SABRINA PETRYda Folha de S.Paulo, no Rio
Militares do Batalhão de Engenharia do Exército foram enviados nesta quinta-feira a Campos, maior município do norte fluminense, para ajudar a população a conseguir água potável. A cidade capta água do rio Paraíba do Sul, atingido por substâncias tóxicas que vazaram da indústria de papel Cataguazes, em Cataguases (MG).
Por causa da contaminação, parte da cidade teve seu abastecimento interrompido anteontem, medida que está afetando 50% de sua população de aproximadamente 400 mil habitantes.
Além de ajudar os moradores a encontrar novas fontes de captação de água, os militares irão instalar uma adutora de emergência, que terá dois quilômetros de extensão, e ligará o rio Muriaé e a Estação de Tratamento de Água da Coroa, responsável pelo abastecimento de 70% da área urbana de Campos.
A água que for captada pelos militares também poderá ser tratada em unidades móveis de tratamento, usadas em operações militares.
A ajuda do Exército foi pedida pelo prefeito Arnaldo Vianna (PSB), que afirmou que os cerca de 40 carros-pipa que têm circulado pela cidade, uma das oito da região que tiveram a distribuição de água suspensa, só estão conseguindo abastecer escolas e hospitais.
O prefeito, que se reuniu com a governadora Rosinha Matheus (PSB), com o vice-governador e secretário de Meio Ambiente, Luiz Paulo Conde, e com representantes da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis), disse que, apesar de ainda não ter sido decretado, o estado de calamidade pública já está instaurado na cidade.
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