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28/04/2003
-
21h34
A alta taxa de juros e o estrangulamento dos financiamentos para a construção civil desde o ano passado adiaram o 'boom' imobiliário que o setor previa para o período pré e pós-abertura da segunda pista da Imigrantes.
"Não saiu o grande número de lançamentos que esperávamos desde outubro porque houve a triste coincidência da conjunção desses fatores [a nova estrada e a alta dos juros]. Se a economia estivesse bem, o mercado teria explodido na região", afirmou o presidente da Assecob (Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista, Domingos Nini de Oliveira.
Apesar disso, segundo ele, a conjuntura apenas represou a demanda. "Como não aconteceu, o mercado ganhou tempo para se preparar melhor", declarou.
De acordo com Gilberto Yogui, delegado local do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), embora a forte expectativa do mercado tenha inicialmente se frustrado, clientes de outras cidades com planos de mudar para a região já começaram a sondar as corretoras e a visitar os empreendimentos. Mas, segundo ele, esperam um momento de menor incerteza para concretizar a compra.
"Quem tem dinheiro sobrando com certeza corre para o mercado imobiliário, como aconteceu no ano passado, antes das eleições. Na dúvida sobre o comportamento da economia, ele busca o imóvel, comprando para investimento ou locação", disse.
No maior condomínio de alto padrão do litoral paulista, a Riviera de São Lourenço, em Bertioga (a 92 km de São Paulo), o crescimento da população fixa de 2001 para 2002 foi de apenas 3,57% (de 1.704 para 1.765 moradores), segundo o censo anual realizado pela Sociedade Amigos da Riviera.
"A mudança de domicílio é prematura. Na Riviera, ainda não detectamos isso. Minha impressão é que, inicialmente, as pessoas irão mais à praia porque a segunda pista transformou a descida para o litoral num passeio", disse Luiz Augusto Pereira da Silva, diretor de Marketing da Sobloco, empresa responsável pela venda de lotes e construção de unidades habitacionais na Riviera.
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Segunda pista da Imigrantes foi inaugurada em dezembro de 2002
"Boom" imobiliário no litoral de São Paulo é adiado
da Agência Folha, em SantosA alta taxa de juros e o estrangulamento dos financiamentos para a construção civil desde o ano passado adiaram o 'boom' imobiliário que o setor previa para o período pré e pós-abertura da segunda pista da Imigrantes.
"Não saiu o grande número de lançamentos que esperávamos desde outubro porque houve a triste coincidência da conjunção desses fatores [a nova estrada e a alta dos juros]. Se a economia estivesse bem, o mercado teria explodido na região", afirmou o presidente da Assecob (Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista, Domingos Nini de Oliveira.
Apesar disso, segundo ele, a conjuntura apenas represou a demanda. "Como não aconteceu, o mercado ganhou tempo para se preparar melhor", declarou.
De acordo com Gilberto Yogui, delegado local do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), embora a forte expectativa do mercado tenha inicialmente se frustrado, clientes de outras cidades com planos de mudar para a região já começaram a sondar as corretoras e a visitar os empreendimentos. Mas, segundo ele, esperam um momento de menor incerteza para concretizar a compra.
"Quem tem dinheiro sobrando com certeza corre para o mercado imobiliário, como aconteceu no ano passado, antes das eleições. Na dúvida sobre o comportamento da economia, ele busca o imóvel, comprando para investimento ou locação", disse.
No maior condomínio de alto padrão do litoral paulista, a Riviera de São Lourenço, em Bertioga (a 92 km de São Paulo), o crescimento da população fixa de 2001 para 2002 foi de apenas 3,57% (de 1.704 para 1.765 moradores), segundo o censo anual realizado pela Sociedade Amigos da Riviera.
"A mudança de domicílio é prematura. Na Riviera, ainda não detectamos isso. Minha impressão é que, inicialmente, as pessoas irão mais à praia porque a segunda pista transformou a descida para o litoral num passeio", disse Luiz Augusto Pereira da Silva, diretor de Marketing da Sobloco, empresa responsável pela venda de lotes e construção de unidades habitacionais na Riviera.
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