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28/04/2003
-
21h33
O comerciante paulistano Wagner Alcântara, 45, decidiu mudar com a família de Guarulhos para Praia Grande depois de descobrir que, com a segunda pista da Imigrantes, o tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho se tornará menor.
Proprietário de uma loja de comércio de vidros, no bairro Santo Amaro (zona sul de São Paulo), ele sai de casa para trabalhar às 6h30 e, devido ao trânsito, perde de uma hora e meia a duas horas para percorrer cerca de 30 km.
Em Praia Grande, onde a sogra possui um apartamento, pode acordar mais tarde e chegar de volta mais cedo. "Saindo às 7h10 de Praia Grande, às 8h estou na loja", disse.
A experiência motivou a decisão de levar a mulher e o casal de filhos para a cidade litorânea, onde, em 2001, comprou um apartamento em um prédio em construção com a finalidade inicial de utilizar como residência de veraneio. Após a segunda pista, decidiu fixar moradia na praia.
"Em termos de gasto de combustível, os cerca de 70 km de viagem representam a mesma coisa que 30 km com trânsito. Então, não perco nada, pelo contrário. Desestresso e chego à loja mais tranquilo", afirmou.
A previsão de conclusão da obra do edifício, com 14 andares, é setembro. Alcântara vai morar em um apartamento no quarto andar, de frente para o mar, no bairro Vila Tupi. "Se sair da loja entre 17h e 17h15, às 18h já estarei lá. Ainda vai dar tempo para dar uma caminhada na praia."
A família chegou a ter um imóvel de temporada em Caraguatatuba, no litoral norte, mas desistiu. "Paramos de ir para lá por causa da distância e do trânsito. Vendemos e passamos a frequentar Praia Grande", disse.
O comerciante vê ainda vantagens adicionais com a mudança. De Guarulhos, onde mora há 35 anos, ele diz ser obrigado a se deslocar para São Paulo quando quer jantar ou ir ao teatro, mas, devido à violência, tem receio de expor a família à noite na capital.
Por isso, quando se mudar para Praia Grande, pretende trocar a vida noturna paulistana pela de Santos. "É uma cidade muito mais tranquila e que também tem tudo isso, teatro, restaurante e shows. Aos 45 anos, já está na hora de dar uma relaxada", disse.
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Família troca Guarulhos por praia depois da nova Imigrantes
da Agência Folha, em SantosO comerciante paulistano Wagner Alcântara, 45, decidiu mudar com a família de Guarulhos para Praia Grande depois de descobrir que, com a segunda pista da Imigrantes, o tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho se tornará menor.
Proprietário de uma loja de comércio de vidros, no bairro Santo Amaro (zona sul de São Paulo), ele sai de casa para trabalhar às 6h30 e, devido ao trânsito, perde de uma hora e meia a duas horas para percorrer cerca de 30 km.
Em Praia Grande, onde a sogra possui um apartamento, pode acordar mais tarde e chegar de volta mais cedo. "Saindo às 7h10 de Praia Grande, às 8h estou na loja", disse.
A experiência motivou a decisão de levar a mulher e o casal de filhos para a cidade litorânea, onde, em 2001, comprou um apartamento em um prédio em construção com a finalidade inicial de utilizar como residência de veraneio. Após a segunda pista, decidiu fixar moradia na praia.
"Em termos de gasto de combustível, os cerca de 70 km de viagem representam a mesma coisa que 30 km com trânsito. Então, não perco nada, pelo contrário. Desestresso e chego à loja mais tranquilo", afirmou.
A previsão de conclusão da obra do edifício, com 14 andares, é setembro. Alcântara vai morar em um apartamento no quarto andar, de frente para o mar, no bairro Vila Tupi. "Se sair da loja entre 17h e 17h15, às 18h já estarei lá. Ainda vai dar tempo para dar uma caminhada na praia."
A família chegou a ter um imóvel de temporada em Caraguatatuba, no litoral norte, mas desistiu. "Paramos de ir para lá por causa da distância e do trânsito. Vendemos e passamos a frequentar Praia Grande", disse.
O comerciante vê ainda vantagens adicionais com a mudança. De Guarulhos, onde mora há 35 anos, ele diz ser obrigado a se deslocar para São Paulo quando quer jantar ou ir ao teatro, mas, devido à violência, tem receio de expor a família à noite na capital.
Por isso, quando se mudar para Praia Grande, pretende trocar a vida noturna paulistana pela de Santos. "É uma cidade muito mais tranquila e que também tem tudo isso, teatro, restaurante e shows. Aos 45 anos, já está na hora de dar uma relaxada", disse.
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