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13/04/2004
-
11h55
da Folha Online
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), disse que a violência que tomou conta da favela da Rocinha (zona sul) foi um fato isolado e que a polícia atuou de maneira eficaz na região.
Desde a última sexta-feira dez pessoas morreram por causa da guerra de traficantes rivais. O governo enviou, na segunda-feira, cerca de 1.300 policiais para ocupar a Rocinha. A polícia permanecerá na região por tempo indeterminado.
"Sempre que há um caso como o da Rocinha --e não temos esse problema todos os dias--, a polícia está lá, trabalhando. Ninguém pode dizer que não fomos eficazes. Esta madrugada foi tranqüila. Existem problemas, mas não podem fazer um Carnaval em cima de um fato isolado", disse.
A governadora também atacou o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), que criticou nesta segunda-feira o governo estadual e o secretário de Estado da Segurança Pública, Anthony Garotinho.
Maia defendeu a decretação de estado de defesa no Rio, por causa dos conflitos entre traficantes na Rocinha. Quanto a Garotinho, ele afirmou que "o secretário já demonstrou sua completa inabilitação para a função".
O prefeito disse ainda que a proposta do vice-governardor do Rio, Luiz Paulo Conde, de construir um muro para isolar a favela, é "uma piada", e que ela demonstra o "autismo governamental".
Em entrevista à rádio CBN, Rosinha disse que o prefeito não deveria dar opiniões sobre a área da segurança. "Cesar Maia não entende nada de política de segurança pública. Ele não deveria deixar aumentar o número de favelas no Rio. Isso sim é responsabilidade do prefeito", afirmou.
Segundo Rosinha, desde a primeira gestão do prefeito César Maia (93 a 96), a área da Rocinha expandiu-se em quase 20%.
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Governadora diz que violência na Rocinha é fato isolado
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A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), disse que a violência que tomou conta da favela da Rocinha (zona sul) foi um fato isolado e que a polícia atuou de maneira eficaz na região.
Desde a última sexta-feira dez pessoas morreram por causa da guerra de traficantes rivais. O governo enviou, na segunda-feira, cerca de 1.300 policiais para ocupar a Rocinha. A polícia permanecerá na região por tempo indeterminado.
"Sempre que há um caso como o da Rocinha --e não temos esse problema todos os dias--, a polícia está lá, trabalhando. Ninguém pode dizer que não fomos eficazes. Esta madrugada foi tranqüila. Existem problemas, mas não podem fazer um Carnaval em cima de um fato isolado", disse.
A governadora também atacou o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), que criticou nesta segunda-feira o governo estadual e o secretário de Estado da Segurança Pública, Anthony Garotinho.
Maia defendeu a decretação de estado de defesa no Rio, por causa dos conflitos entre traficantes na Rocinha. Quanto a Garotinho, ele afirmou que "o secretário já demonstrou sua completa inabilitação para a função".
O prefeito disse ainda que a proposta do vice-governardor do Rio, Luiz Paulo Conde, de construir um muro para isolar a favela, é "uma piada", e que ela demonstra o "autismo governamental".
Em entrevista à rádio CBN, Rosinha disse que o prefeito não deveria dar opiniões sobre a área da segurança. "Cesar Maia não entende nada de política de segurança pública. Ele não deveria deixar aumentar o número de favelas no Rio. Isso sim é responsabilidade do prefeito", afirmou.
Segundo Rosinha, desde a primeira gestão do prefeito César Maia (93 a 96), a área da Rocinha expandiu-se em quase 20%.
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