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08/05/2007
-
16h00
da Folha Online
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta terça-feira que o governo irá responder "nas próximas horas" à proposta da Petrobras de venda integral de suas duas refinarias no país vizinho.
"A proposta do Brasil está sendo estudada e nas próximas horas o ministro dos Hidrocarbonetos [Carlos Villegas] irá responder de modo a que o diálogo possa continuar", disse Morales, segundo a agência de notícias Reuters.
Ontem, a Petrobras encaminhou ao governo boliviano a proposta final para a venda das refinarias, segundo o presidente da estatal brasileira, José Sergio Gabrielli --ele acrescentou que pode recorrer judicialmente caso não haja um acordo.
A Petrobras e o governo da Bolívia divergem em relação ao preço das refinarias. O governo boliviano teria avaliado em US$ 60 milhões as duas refinarias. A estatal brasileira teria definido preço de US$ 136 milhões.
"Temos a responsabilidade de recuperar não apenas nossos recursos naturais, mas também o que já era nosso antes. Devido a negociações ruins, má gestão de governos anteriores, as refinarias foram dadas à Petrobras. Agora estamos apostando na recuperação dessas refinarias através do diálogo", disse o presidente boliviano.
A Petrobras ainda considerava, até a última quinta-feira, manter uma participação minoritária nas refinarias bolivianas com um contrato de operação.
A decisão de vender 100% das refinarias, no entanto, foi tomada após a assinatura de um decreto no domingo, por Morales, que concedeu à estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas "brancas" produzidos pelas refinarias do país.
As duas instalações da Petrobras, uma em Cochabamba e a outra em Santa Cruz, foram vendidas pelo Estado boliviano em 1999, numa licitação, por US$ 104 milhões.
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Morales diz que responderá à proposta da Petrobras nas próximas horas
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta terça-feira que o governo irá responder "nas próximas horas" à proposta da Petrobras de venda integral de suas duas refinarias no país vizinho.
"A proposta do Brasil está sendo estudada e nas próximas horas o ministro dos Hidrocarbonetos [Carlos Villegas] irá responder de modo a que o diálogo possa continuar", disse Morales, segundo a agência de notícias Reuters.
Ontem, a Petrobras encaminhou ao governo boliviano a proposta final para a venda das refinarias, segundo o presidente da estatal brasileira, José Sergio Gabrielli --ele acrescentou que pode recorrer judicialmente caso não haja um acordo.
A Petrobras e o governo da Bolívia divergem em relação ao preço das refinarias. O governo boliviano teria avaliado em US$ 60 milhões as duas refinarias. A estatal brasileira teria definido preço de US$ 136 milhões.
"Temos a responsabilidade de recuperar não apenas nossos recursos naturais, mas também o que já era nosso antes. Devido a negociações ruins, má gestão de governos anteriores, as refinarias foram dadas à Petrobras. Agora estamos apostando na recuperação dessas refinarias através do diálogo", disse o presidente boliviano.
A Petrobras ainda considerava, até a última quinta-feira, manter uma participação minoritária nas refinarias bolivianas com um contrato de operação.
A decisão de vender 100% das refinarias, no entanto, foi tomada após a assinatura de um decreto no domingo, por Morales, que concedeu à estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas "brancas" produzidos pelas refinarias do país.
As duas instalações da Petrobras, uma em Cochabamba e a outra em Santa Cruz, foram vendidas pelo Estado boliviano em 1999, numa licitação, por US$ 104 milhões.
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