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08/05/2007
-
15h22
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (8), em visita a São José (SC), que não vê problemas em a Petrobras vender suas duas refinarias na Bolívia, desde que o país pague o "preço justo".
"Se não for pago o preço justo, vamos buscar os nossos direitos", afirmou Lula, explicando que por enquanto a discussão não envolve o governo. Segundo ele, ainda não há novidades nas negociações entre a estatal brasileira e o governo boliviano.
Em relação ao gás natural que o Brasil compra da Bolívia, o presidente Lula disse acreditar que não haverá problemas no fornecimento, já que os dois países fizeram um acordo sobre a questão há alguns meses.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, informou na segunda-feira sobre a decisão de deixar a atividade de refino na Bolívia e enviou uma proposta final para a venda de 100% das duas unidades. Se não houver acordo, a Petrobras avisou que recorrerá a cortes internacionais e à própria Justiça boliviana.
Até a quinta-feira passada, quando ocorreu última rodada de negociações, a estatal brasileira ainda considerava a possibilidade de manter uma participação minoritária nas refinarias bolivianas com um contrato de operação, o que foi descartado ontem.
A Petrobras não mencionou os valores apresentados na nova proposta. Nos últimos dias, porém, o governo boliviano teria avaliado em US$ 60 milhões as duas refinarias. A estatal brasileira teria definido preço de US$ 136 milhões.
As duas instalações, uma em Cochabamba e a outra em Santa Cruz, foram vendidas pelo Estado boliviano à Petrobras em 1999, numa licitação, por US$ 104 milhões.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (8), em visita a São José (SC), que não vê problemas em a Petrobras vender suas duas refinarias na Bolívia, desde que o país pague o "preço justo".
"Se não for pago o preço justo, vamos buscar os nossos direitos", afirmou Lula, explicando que por enquanto a discussão não envolve o governo. Segundo ele, ainda não há novidades nas negociações entre a estatal brasileira e o governo boliviano.
Em relação ao gás natural que o Brasil compra da Bolívia, o presidente Lula disse acreditar que não haverá problemas no fornecimento, já que os dois países fizeram um acordo sobre a questão há alguns meses.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, informou na segunda-feira sobre a decisão de deixar a atividade de refino na Bolívia e enviou uma proposta final para a venda de 100% das duas unidades. Se não houver acordo, a Petrobras avisou que recorrerá a cortes internacionais e à própria Justiça boliviana.
Até a quinta-feira passada, quando ocorreu última rodada de negociações, a estatal brasileira ainda considerava a possibilidade de manter uma participação minoritária nas refinarias bolivianas com um contrato de operação, o que foi descartado ontem.
A Petrobras não mencionou os valores apresentados na nova proposta. Nos últimos dias, porém, o governo boliviano teria avaliado em US$ 60 milhões as duas refinarias. A estatal brasileira teria definido preço de US$ 136 milhões.
As duas instalações, uma em Cochabamba e a outra em Santa Cruz, foram vendidas pelo Estado boliviano à Petrobras em 1999, numa licitação, por US$ 104 milhões.
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