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16/05/2007 - 14h49

Wolfowitz pode renunciar à presidência do Banco Mundial nesta tarde

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da Folha Online

O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, pode renunciar ao cargo nesta tarde, segundo fontes do banco citadas pelo site da rede americana de TV ABC News. Segundo a reportagem, membros do banco estariam finalizando uma "estratégia de saída" para Wolfowitz, de modo que ele possa renunciar e "salvar as aparências".

A reportagem diz que a diretoria do banco aceitaria a renúncia de Wolfowitz mas reconheceria que o Comitê de Ética do banco também tem "alguma responsabilidade" por ter oferecido conselhos inadequados na questão dos privilégios que teriam sido concedidos a sua namorada, Shaha Riza.

A renúncia pode ocorrer ainda na tarde desta quarta-feira porque, segundo as fontes ouvidas pela ABC News, Wolfowitz teria uma viagem marcada para hoje à noite para a Europa.

Ontem, Wolfowitz pediu aos diretores-executivos do banco que sejam justos com ele. A informação é do site "World Bank President", mantido por funcionários do banco e criado na época da saída do presidente anterior, James Wolfensohn, em 2005.

Segundo o que seria uma transcrição de declaração lida ao comitê no fim da tarde de ontem, que o site colocou no ar no fim da noite, Wolfowitz termina sua defesa "implorando" aos membros do comitê para "que sejam justos ao tomar sua decisão, porque sua decisão vai afetar não só minha vida como a maneira pela qual essa instituição é vista pelos EUA e pelo mundo".

Na semana passada um painel do banco concluiu que Wolfowitz violou a ética da instituição ao se valer de seu cargo para conceder promoções e aumentos de salário para Riza, que já trabalhava para o Banco Mundial quando ele assumiu a presidência da instituição em junho de 2005.

Riza foi transferida para o Departamento de Estado para evitar conflito de interesses, mas foi mantida na folha de pagamento de funcionários do Banco Mundial. Desde então, seu salário passou de cerca de US$ 133 mil para US$ 193 mil ao ano.

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