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29/08/2007 - 18h21

Santander propõe fundo para investimentos em usina do Madeira

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da Folha Online

O Santander, assessor do consórcio liderado pela Odebrecht para a construção e exploração das usinas hidreléticas do Complexo do rio Madeira, solicitou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a criação de um FIP (Fundo de Investimento em Participações) para investimentos no projeto.

O investimento estimado é de aproximadamente R$ 11 bilhões para cada usina, dos quais cerca de R$ 7 bilhões deverão ser financiados, principalmente com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES.

Juntamente com o Banif Banco de Investimento(administrador do fundo), o Santander Asset Management DTVM (gestor do fundo) vai subscrever cotas do FIP que deverá adquirir ações de uma SPE (Sociedade de Propósito Específica), constituída com a finalidade de construção, implementação e operação da Usina Santo Antônio, caso o consórcio liderado pela Odebrecht seja declarado vencedor do leilão, marcado para 30 de outubro.

O Santander também é o assessor do consórcio liderado pela Odebrecht para identificação de potenciais investidores no projeto. O Complexo tem como objetivo a construção e exploração das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, cujos editais estão em fase de elaboração.

"Somente a Usina de Santo Antônio, por exemplo, deverá gerar o equivalente a cerca de 4% do total de energia ofertada pelo Brasil, daí a importância do projeto para a redução dos riscos de racionamento de energia", afirmou o Santander em comunicado. No mês passado, o governo federal aprovou as licenças prévias para a construção de duas usinas no rio Madeira.

As duas usinas devem gerar 6.500 megawatts, o equivalente a metade da potência de Itaipu, uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo em potência.

Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, afirmou que o governo liberará as estatais para participar do leilão de Santo Antônio, primeira usina do complexo do rio Madeira a ser construída.

Hubner disse ainda que o governo permitirá que Furnas participe do leilão com a Odebrecht, mas exigirá que as outras subsidiárias da Eletrobrás participem com dentro das mesmas condições, como percentual de participação e taxa de retorno.

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