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20/08/2008 - 15h54

Primeira extração da camada pré-sal será em 2 de setembro

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da Agência Brasil

A extração do primeiro óleo da camada pré-sal será feita no dia 2 de setembro, no Campo Jubarte, na Bacia de Campos, na altura do Estado do Espírito Santo, segundo uma fonte da Petrobras.

A extração, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será feita pela plataforma P-34, a partir de um poço com vazão de produção de 10 mil a 20 mil barris.

Segundo a fonte, a experiência servirá para avaliar como se comportará, durante a produção, o óleo da camada pré-sal brasileira, cujos maiores campos se encontram na Bacia de Santos.
Nesta quarta-feira, no Ceará, Lula disse que a quantidade de petróleo a ser extraída da camada pré-sal deverá ser maior do que o país esperava e menor do que desejaria.

"Ainda não sei quanto petróleo existe na camada pré-sal. Necessariamente, não preciso saber, porque a Agência Nacional do Petróleo é que vai anunciar a quantidade, mas penso que certamente tem menos do que aquilo que nós desejaríamos, mas tem muito mais do que já pensamos, em algum momento, ter neste país", afirmou Lula, em discurso no Porto de Pecém, onde será inaugurado um terminal de gaseificação de GNL (gás natural liquefeito).

No discurso, o presidente lembrou que, em 2006, quando a Bolívia decidiu nacionalizar a produção de gás natural, convocou os participantes de uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a trabalhar 24 horas diariamente para que o Brasil alcançasse a soberania energética.

"Disse que o Brasil precisaria trabalhar 24 horas por dia para se tornar independente na questão energética e do gás e que não queríamos deixar de importar o gás da Bolívia, mas que não poderíamos ficar dependentes apenas de um país, que era preciso ampliar a possibilidade de ter poucos fornecedores para ter mais flexibilidade e garantir a soberania brasileira na questão de energia", afirmou o presidente.

Segundo Lula, há pessoas que parecem ganhar dinheiro vendendo "má notícia", pois há sempre quem divulgue que irá faltar energia no Brasil. Para ele, os que propagam tais notícias são os mesmos que administravam o país na época do racionamento de energia, que ficou conhecido com apagão. "Não vai faltar energia neste país."

Embora tenha ido ao Porto de Pecém para inaugurar o terminal de regaseificação, Lula disse que fez apenas uma visita ao local, já que ainda falta uma peça para que o maquinário passe a funcionar efetivamente. Ele informou que isso deve ocorrer em cerca de 20 dias.

Lula ressaltou que o gás será usado preferencialmente nas termelétricas para evitar que falte energia nas casas. Para ele, em um país onde há álcool e gasolina, o gás precisa ser tratado como "uma coisa nobre".

Durante a cerimônia, a Petrobras e o governo do Ceará firmaram protocolo de entendimento para a construção de uma refinaria na área do Porto de Pecém. A previsão de investimentos é de US$ 11,1 bilhões.

Comentários dos leitores
Sergio Lavinas (272) 02/02/2010 03h22
Sergio Lavinas (272) 02/02/2010 03h22
Cá para nós, a Petrobrás SEMPRE vai dar lucro! A Petrobras transfere todo e qualquer prejuízo para que nós, os pagadores de impostos brasileiros, paguemos.
O barril do petróleo no mercado internacional está custando menos da metade do preço que custava em 2008, mas tanto a gasolina quanto o diesel SUBIRAM de preço na bomba! Não é mesmo?
Explico: A Petrobras tem o monopólio do mercado brasileiro. Temos de comprar dela e somente dela.
Toda a gasolina, o óleo diesel e o alcool combustivel SÃO fornecidos pela Petrobras para todas as outras distribuidoras. Assim, em qualquer posto de gasolina que você for se abastecer, o combustível é proveniente da PETROBRÁS. Não tem concorrencia, por isso, não tem condição de melhoria do combustivel e de redução no custo do mesmo
sem opinião
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Ismar Dias Ferreira (24) 25/01/2010 20h20
Ismar Dias Ferreira (24) 25/01/2010 20h20
Embora o Governo tenha declarado, com estardalhaço, prioridade e urgência p/ os Projetos de Lei relacionados ao pré-sal, por leniência ou incompetência acabou deixando tal urgência ir pro brejo. Realisticamente falando, é pouquíssimo provável q tais projetos venham a ser votados pelo Senado antes das eleições (alguns deles nem tiveram a tramitação concluída na Câmara). Na reabertura dos trabalhos em fevereiro, o Senado encontrará a pauta trancada por diversas MP, as quais têm precedência sobre qualquer Projeto de Lei, ainda q o Governo (re)estabeleça o regime de urgência para a tramitação do pré-sal naquela Casa. Até o final de junho terão q ser votadas no Senado pelo menos 12 MP e dificilmente haverá clima político p/ se negociar a agilização da votação dessas MP, em especial por ser um ano eleitoral, em q se tem dificuldade de manter quórum no Plenário e em q os interesses dos Estados - e eventuais divergências entre eles - ganham maior dimensão no jogo político, levando os Senadores a evitarem matérias polêmicas ou desgastantes. A partir de agosto, o ritmo dos trabalhos se reduz aos chamados "esforços concentrados", qdo também só se votam projetos consensuais. Ou seja: o cenário p/ a tramitação do marco regulatório do pré-sal no Senado em 2010 é dos menos promissores - e não haverá pressão de Governo que consiga mudar esse cenário. Acrescente-se que o Senador Sarney não tem hoje o prestígio e a credibilidade necessários à negociação de qualquer consenso político na Casa. 2 opiniões
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Americo S (23) 25/01/2010 13h45
Americo S (23) 25/01/2010 13h45
Eu acredito que ninguém duvida da capacidade da capacidade da Petrobrás de explorar e extrair petróleo, o que fica em dúvida é se ela irá conseguir administrar tamanha riqueza com tantos sanguessugas dentro e fora dela. sem opinião
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