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25/09/2008 - 00h57

Democratas chegam a acordo sobre plano de resgate financeiro

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da Folha Online
da Efe, em Washington

Os democratas do Senado e a da Câmara dos Representantes (Deputados) declararam ter chegado a um acordo sobre o conteúdo do plano de resgate financeiro de US$ 700 bilhões para solucionar a crise financeira no país.

Entenda a crise financeira que atinge os EUA

A notícia foi anunciada por Barney Frank, congressista que preside a Comissão de Serviços Financeiros da Câmara. Durante o anúncio, ele indicou que seus colegas republicanos devem se reunir nesta quinta-feira para unir suas posições sobre o assunto.

Frank disse ainda que "está claro" que a lei do plano de resgate será aprovada pelo Congresso, entre outras coisas porque os democratas acreditam que "não há muitas coisas a resolver". A decisão surgiu após reunião com o secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke.

A reunião entre os líderes legislativos dos partidos Democrata e Republicano está prevista para as 10h locais (11h de Brasília), e espera-se que seja redigido no encontro um projeto de lei que conte com o apoio dos membros das duas legendas.

Também hoje está previsto que o presidente George W. Bush se reúna com legisladores de ambos os partidos, assim como com funcionários de seu governo em uma sessão à qual foram convidados os candidatos presidenciais republicano, John McCain, e democrata, Barack Obama, e que tem como objetivo chegar a um acordo que permita resolver a grave crise financeira.

Discurso de Bush

Em discurso televisionado da Casa Branca, o presidente americano, George W. Bush, assumiu que os Estados Unidos estão "imersos em uma grave crise financeira" e pediu a aprovação urgente do pacote.

Bush afirmou que foi obrigado a intervir para evitar o pânico financeiro e a recessão. Ele disse que, se a ajuda não for aprovada, poupanças serão perdidas, os despejos aumentarão, empregos serão perdidos, empresas vão fechar e o país irá mergulhar em "uma longa e dolorosa recessão."

"Eu tenho profunda crença nas trocas comerciais livres, por isso me oponho à qualquer intervenção do governo", disse. Mas essas "não são circunstâncias normais. Os mercados não estão funcionando corretamente. Há uma disseminação da perda da confiança."

"Sem ação imediata do Congresso, os EUA podem afundar em um pânico profundo", declarou o presidente na noite desta quarta-feira. "Esse esforço de resgate não se destina a preservar alguma empresa ou setor em particular. Ele pretende preservar a economia como um todo", afirmou o presidente.

Tentando explicar onde começou toda a crise, o presidente afirmou que o colapso das gigantes financeiras teve origem a partir problema no crédito "subprime" (empréstimos imobiliários de segunda linha) no setor hipotecário, que teve enorme desenvolvimento na última década.

O plano de resgate prevê a liberação de até US$ 700 bilhões de dinheiro público para recomprar os ativos podres acumulados pelos bancos com a crise de créditos "subprime" (empréstimos imobiliários de segunda linha).

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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