Publicidade
Publicidade
14/02/2003
-
12h44
da Folha Online
A empresa paulista de turismo Tia Augusta prevê abocanhar 30% do mercado com a saída da sua principal concorrente, a Stella Barros, que pediu ontem falência.
"Estamos extremamente otimistas. A Stella Barros era um concorrente muito forte. Nossas marcas se confundiam por uma ser chamada de tia e a outra de avó", diz o diretor da Tia Augusta, Luiz Felipe Fortunato, 35.
A disputa entre as duas operadores ocorria em dois segmentos: a condução de crianças e adolescentes desacompanhados dos países em viagens ao exterior - principalmente Flórida (EUA) - e nos pacotes completos (avião-carro-hotel) para casais em roteiros para Europa, EUA e Nordeste.
Segundo Fortunato, cada uma tinha uma fatia de 40% no segmento de pacotes para menores. Nos chamados pacotes "fly and drive" para casais, a participação de cada estava próxima de 30%.
No ano passado, a Tia Augusta diz ter embarcado cerca de 50 mil clientes, um crescimento de 43% na comparação com o ano anterior (35 mil passageiros). A empresa não revela números sobre faturamento.
O diretor da companhia explica que, em 2001, o segundo semestre foi sombrio para o setor devido às fortes quedas das vendas após os atentados de 11 de setembro nos EUA.
Cerca de 60% dos pacotes comercializados pela Tia Augusta são de viagens para o exterior. A partir de junho, a empresa pretende lançar um pacote voltado para levar adolescentes para Fortaleza (CE).
A companhia foi fundada há 12 anos por Augusta Fortunato, 60, que já acumula experiência de 30 anos nesses mercado.
"Somos uma empresa familiar. Não queremos sócios. Minha mãe ainda hoje acompanha passageiros em viagens à Flórida. Meu pai (Pascoal Fortunato, 65) cuida da área administrativa", conta o diretor.
Leia mais
Stella Barros pede falência
Erros de gestão explicam quebra da Stella Barros, diz concorrente
Justiça deve decretar falência da Stella Barros em 10 dias, diz advogada
Tia Augusta quer mais 30% do mercado após quebra da Stella Barros
Número oficial de passageiros prejudicados é 50
Tia Augusta quer mais 30% do mercado após quebra da Stella Barros
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A empresa paulista de turismo Tia Augusta prevê abocanhar 30% do mercado com a saída da sua principal concorrente, a Stella Barros, que pediu ontem falência.
"Estamos extremamente otimistas. A Stella Barros era um concorrente muito forte. Nossas marcas se confundiam por uma ser chamada de tia e a outra de avó", diz o diretor da Tia Augusta, Luiz Felipe Fortunato, 35.
A disputa entre as duas operadores ocorria em dois segmentos: a condução de crianças e adolescentes desacompanhados dos países em viagens ao exterior - principalmente Flórida (EUA) - e nos pacotes completos (avião-carro-hotel) para casais em roteiros para Europa, EUA e Nordeste.
Segundo Fortunato, cada uma tinha uma fatia de 40% no segmento de pacotes para menores. Nos chamados pacotes "fly and drive" para casais, a participação de cada estava próxima de 30%.
No ano passado, a Tia Augusta diz ter embarcado cerca de 50 mil clientes, um crescimento de 43% na comparação com o ano anterior (35 mil passageiros). A empresa não revela números sobre faturamento.
O diretor da companhia explica que, em 2001, o segundo semestre foi sombrio para o setor devido às fortes quedas das vendas após os atentados de 11 de setembro nos EUA.
Cerca de 60% dos pacotes comercializados pela Tia Augusta são de viagens para o exterior. A partir de junho, a empresa pretende lançar um pacote voltado para levar adolescentes para Fortaleza (CE).
A companhia foi fundada há 12 anos por Augusta Fortunato, 60, que já acumula experiência de 30 anos nesses mercado.
"Somos uma empresa familiar. Não queremos sócios. Minha mãe ainda hoje acompanha passageiros em viagens à Flórida. Meu pai (Pascoal Fortunato, 65) cuida da área administrativa", conta o diretor.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice