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27/02/2003
-
18h06
da Folha Online
O ministro Miro Teixeira (Comunicações) disse hoje que o governo não quer promover uma quebradeira no setor de telefonia ao propor a renegociação do aumento das tarifas de telefonia fixa, que podem subir até 34% em julho deste ano.
''O Estado não pode desejar que as empresas quebrem. As empresas estrangeiras são bem-vindas, para investir, para gerar empregos e para ter lucro'' afirmou Miro. ''Minha atitude não pode ser confundida como a de alguém que queira ferir os contrato. Queremos procurar bons caminhos para o povo e para a empresa.''
O ministro acenou com a possibilidade de reduzir a carga tributário do setor, que chega a 40%, inclusive levando a questão para ser discutida no Confaz (Conselho de Política Fazendária).
Segundo ele, o governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PSDB), já demostrou interesse em mexer no ICMS cobrado pelo Estado. ''Eu disse a ele que essa idéia deveria ser levada ao ministro Antonio Palocci [Fazenda] para ser discutida no Confaz'', afirmou.
As afirmações foram feitas durante evento realizado na sede da Telefônica. Ao falar que não quebraria contratos, Miro lembrou de sua passagem pela capital dos Estados Unidos, Washington, junto com o então presidente eleito Tancredo Neves. Tancredo teria dito aos norte-americanos que não iria falar de prejuízo com eles, mas afirmou que ''o governo não iria pagar a dívida externa com o sangue do povo.''
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EDUARDO CUCOLOda Folha Online
O ministro Miro Teixeira (Comunicações) disse hoje que o governo não quer promover uma quebradeira no setor de telefonia ao propor a renegociação do aumento das tarifas de telefonia fixa, que podem subir até 34% em julho deste ano.
''O Estado não pode desejar que as empresas quebrem. As empresas estrangeiras são bem-vindas, para investir, para gerar empregos e para ter lucro'' afirmou Miro. ''Minha atitude não pode ser confundida como a de alguém que queira ferir os contrato. Queremos procurar bons caminhos para o povo e para a empresa.''
O ministro acenou com a possibilidade de reduzir a carga tributário do setor, que chega a 40%, inclusive levando a questão para ser discutida no Confaz (Conselho de Política Fazendária).
Segundo ele, o governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PSDB), já demostrou interesse em mexer no ICMS cobrado pelo Estado. ''Eu disse a ele que essa idéia deveria ser levada ao ministro Antonio Palocci [Fazenda] para ser discutida no Confaz'', afirmou.
As afirmações foram feitas durante evento realizado na sede da Telefônica. Ao falar que não quebraria contratos, Miro lembrou de sua passagem pela capital dos Estados Unidos, Washington, junto com o então presidente eleito Tancredo Neves. Tancredo teria dito aos norte-americanos que não iria falar de prejuízo com eles, mas afirmou que ''o governo não iria pagar a dívida externa com o sangue do povo.''
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