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28/10/2001
-
17h29
da Folha Online, no Rio
O reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio), José Henrique Vilhena, descartou a possibilidade da anulação das provas do vestibular realizadas hoje.
Serão reaplicadas apenas as provas aos 14.520 candidatos dos grupos 2 e 4 do vestibular. A data ainda não foi definida pela comissão organizadora do vestibular. Os estudantes prejudicados representam 25% do total de inscritos: 56.037.
Hoje, a comissão que organiza o vestibular cancelou a realização das provas no CAP (Colégio de Aplicação da UFRJ) após tumultos entre manifestantes e policiais. No local fariam o exame 570 candidatos dos grupos 2 e 4. Por conta disso, a comissão decidiu reaplicar as provas aos grupos 2 e 4 inteiros.
As datas das outras provas, 11 e 18 de novembro, continuam mantidas, inclusive a esses 14.520 candidatos.
O reitor disse que as manifestações de hoje foram um "desserviço" à universidade brasileira e ao acesso dos jovens ao ensino de terceiro grau gratuito.
Ele informou que a UFRJ está identificando os manifestantes que estavam no CAP para posterior processo judicial com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. "Tudo nos faz crer que não eram estudantes. Eram pessoas absolutamente externas ao debate", afirmou. "Ninguém pode criar constrangimento para jovens e adolescentes."
Para Vilhena, não havia possibilidade de adiamento do vestibular porque a UFRJ tinha que cumprir uma decisão judicial. Ontem à noite, duas liminares que suspendiam o vestibular foram cassadas pela Justiça.
"Houve um debate judicial de grupos que não conseguiam resolver suas questões e tinham todo direito de ir à Justiça. E a Justiça decidiu em haver o vestibular".
O reitor ainda disse que candidatos que se sintam prejudicados não devem entrar com ações judicias contra a UFRJ. "Se eles entrarem na Justiça, terão que entrar contra os manifestantes."
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Reitor da UFRJ descarta anulação do vestibular e critica protesto
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
O reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio), José Henrique Vilhena, descartou a possibilidade da anulação das provas do vestibular realizadas hoje.
Serão reaplicadas apenas as provas aos 14.520 candidatos dos grupos 2 e 4 do vestibular. A data ainda não foi definida pela comissão organizadora do vestibular. Os estudantes prejudicados representam 25% do total de inscritos: 56.037.
Hoje, a comissão que organiza o vestibular cancelou a realização das provas no CAP (Colégio de Aplicação da UFRJ) após tumultos entre manifestantes e policiais. No local fariam o exame 570 candidatos dos grupos 2 e 4. Por conta disso, a comissão decidiu reaplicar as provas aos grupos 2 e 4 inteiros.
As datas das outras provas, 11 e 18 de novembro, continuam mantidas, inclusive a esses 14.520 candidatos.
O reitor disse que as manifestações de hoje foram um "desserviço" à universidade brasileira e ao acesso dos jovens ao ensino de terceiro grau gratuito.
Ele informou que a UFRJ está identificando os manifestantes que estavam no CAP para posterior processo judicial com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. "Tudo nos faz crer que não eram estudantes. Eram pessoas absolutamente externas ao debate", afirmou. "Ninguém pode criar constrangimento para jovens e adolescentes."
Para Vilhena, não havia possibilidade de adiamento do vestibular porque a UFRJ tinha que cumprir uma decisão judicial. Ontem à noite, duas liminares que suspendiam o vestibular foram cassadas pela Justiça.
"Houve um debate judicial de grupos que não conseguiam resolver suas questões e tinham todo direito de ir à Justiça. E a Justiça decidiu em haver o vestibular".
O reitor ainda disse que candidatos que se sintam prejudicados não devem entrar com ações judicias contra a UFRJ. "Se eles entrarem na Justiça, terão que entrar contra os manifestantes."
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