Publicidade
Publicidade
15/11/2001
-
08h00
Mais importante do que estudar nesses poucos dias que antecedem o vestibular é tentar manter a calma e guardar energias para a prova de domingo. Fácil de falar, difícil de fazer, afinal, são quatro horas que valem o estudo e o esforço de um ano inteiro.
O estudante Ian Christani, 23, que tenta uma vaga em engenharia na Escola Politécnica da USP pela quinta vez, sabe bem o significado desse conselho. "No ano passado foi a primeira vez que eu fui para a segunda fase da Fuvest e achei que aquele era o momento decisivo. Estudei demais entre as duas fases e fiquei muito cansado para as provas. Perdi uma questão porque achei que estava escrito eletrólise quando o enunciado dizia hidrólise", diz o vestibulando.
Christani afirma que, por causa do cansaço, tinha de ler várias vezes a mesma questão para assimilar o que era pedido.
A ansiedade, porém, em certa dose não é apenas inevitável, como saudável e desejável, diz Francisco Hashimoto, psicólogo do Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada da Unesp (Universidade Estadual Paulista). "Um pouco de tensão tem que existir e ajuda o aluno a se concentrar e a se empenhar. Se ele estiver totalmente relaxado, pode cometer erros", explica Hashimoto.
A estudante Bianca Araujo, 21, que vai fazer o vestibular da Fuvest pela quarta vez, diz ter tido dor de estômago, tontura e sensação de desmaio no dia do exame do ano passado. Daniel Del Negro, 18, candidato a uma vaga em medicina pela segunda vez, relatou irritabilidade e instabilidade de humor na semana do vestibular passado.
Até aí, tudo bem, dizem os especialistas. O problema é quando o estudante se sente ameaçado. "Há casos em que o jovem tem dificuldade de concentração e choro fácil", diz a psicóloga Carmen Reichett. "Sintomas como distúrbios de alimentação ou de sono e doenças de fundo emocional, como gastrites, indicam que o aluno deve procurar ajuda de um profissional", afirma Fabiano Fonseca, psicólogo do Serviço de Orientação Vocacional da USP.
Veja a edição completa do Fovest de 15/11
Leia também:Química foi o tormento dos vestibulandos
Textos atuais e nenhuma gramática em inglês
Veja correção completa feita pelo Objetivo
Português valorizou bom vocabulário
Prova de física não assustou, diz professor
Exame da Fuvest não teve surpresas
Confira o gabarito da primeira prova da Fuvest
Química foi a mais difícil, dizem estudantes
Primeira prova tem 3,55% de abstenção
Úteis:Saiba quais são os locais de prova da 1ª fase
Confira a relação candidato/vaga
Bate-papos:Biologia
História
Geografia
Português
Química
Leia mais notícias de vestibular no Fovest Online
Agora é hora de descansar e guardar energia
da Folha de S.PauloMais importante do que estudar nesses poucos dias que antecedem o vestibular é tentar manter a calma e guardar energias para a prova de domingo. Fácil de falar, difícil de fazer, afinal, são quatro horas que valem o estudo e o esforço de um ano inteiro.
O estudante Ian Christani, 23, que tenta uma vaga em engenharia na Escola Politécnica da USP pela quinta vez, sabe bem o significado desse conselho. "No ano passado foi a primeira vez que eu fui para a segunda fase da Fuvest e achei que aquele era o momento decisivo. Estudei demais entre as duas fases e fiquei muito cansado para as provas. Perdi uma questão porque achei que estava escrito eletrólise quando o enunciado dizia hidrólise", diz o vestibulando.
Christani afirma que, por causa do cansaço, tinha de ler várias vezes a mesma questão para assimilar o que era pedido.
A ansiedade, porém, em certa dose não é apenas inevitável, como saudável e desejável, diz Francisco Hashimoto, psicólogo do Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada da Unesp (Universidade Estadual Paulista). "Um pouco de tensão tem que existir e ajuda o aluno a se concentrar e a se empenhar. Se ele estiver totalmente relaxado, pode cometer erros", explica Hashimoto.
A estudante Bianca Araujo, 21, que vai fazer o vestibular da Fuvest pela quarta vez, diz ter tido dor de estômago, tontura e sensação de desmaio no dia do exame do ano passado. Daniel Del Negro, 18, candidato a uma vaga em medicina pela segunda vez, relatou irritabilidade e instabilidade de humor na semana do vestibular passado.
Até aí, tudo bem, dizem os especialistas. O problema é quando o estudante se sente ameaçado. "Há casos em que o jovem tem dificuldade de concentração e choro fácil", diz a psicóloga Carmen Reichett. "Sintomas como distúrbios de alimentação ou de sono e doenças de fundo emocional, como gastrites, indicam que o aluno deve procurar ajuda de um profissional", afirma Fabiano Fonseca, psicólogo do Serviço de Orientação Vocacional da USP.
Veja a edição completa do Fovest de 15/11
Leia também:
Úteis:
Bate-papos:
Leia mais notícias de vestibular no Fovest Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice