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06/12/2001 - 11h05

Resumão/geografia - A nova ordem mundial

MÁRCIO MASATOSHI KONDO
especial para a Folha de S.Paulo

Depois de vivermos uma década de pós-Guerra Fria, é possível notar que a nova ordem mundial não é tão nova e nem tão ordenada assim.

O surgimento de uma nação que se impõe econômica, política, militar e culturalmente sobre o mundo conhecido não é novidade. Apesar da existência de outros centros políticos e econômicos (União Européia, Japão e República Popular da China), os Estados Unidos da América, ao desrespeitarem convenções internacionais ou negarem a existência de países e culturas, repetem as práticas de antigos impérios, como a satanização de pessoas (Castro, Gaddafi, Hussein, Bin Laden), de grupos (OLP, IRA, ETA, Al Qaeda e Taleban) ou de países (Afeganistão, Iraque, Somália, Sudão e Iêmen), superestimando-os e transformando-os em ameaças à humanidade.

A "pax americana", exercida por pressões políticas e econômicas dos EUA ou por bombardeios referendados pela ONU e pela Otan, é marcada pela proliferação de conflitos econômicos, étnicos e territoriais com raízes no passado, mas explorados por grupos com interesses escusos.

As contradições políticas afloram: o Taleban que foi anti-soviético e amigo do Ocidente é agora o Taleban terrorista; os curdos do Iraque são protegidos pela ONU e os curdos da Turquia (país-membro da Otan) são exterminados; o mundo islâmico é considerado retrógrado e tirânico, mas os islâmicos Kuwait e Arábia Saudita são grandes aliados; a China é um gigante que ameaça Taiwan, e Cuba é um gigante que ameaça os EUA.

Apesar da Organização Mundial do Comércio, as relações comerciais internacionais são cada vez mais unilaterais. Os países ricos adotam políticas protecionistas em nome da defesa de suas economias. Nunca houve tanta riqueza no mundo, e ela nunca esteve tão concentrada.

Regiões como a África e a Ásia pobre são apenas reservas de matérias-primas e não podem participar da "festa".

Quem vai querer investir em países pobres, carentes de recursos que os tornem atraentes, se existem países menos pobres que fazem de tudo para chamar o capital externo?
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Márcio Masatoshi Kondo é professor da Cia. de Ética, do Objetivo, Icec-Universitário, do Colégio Móbile e do CLQ-Objetivo

Fovest - 13.dez.2001

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