07/01/2002 - 20h44

Provas de história e química foram difíceis, dizem professores

da Folha Online

As provas de história e química, que marcaram hoje a segunda fase da Fuvest, foram consideradas difíceis pelos professores do Curso e Colégio Objetivo, de São Paulo.

"Não foi uma prova fácil, a não ser para quem estudou", diz o coordenador de história, Francisco Alves. "As questões foram colocadas como problemas, não como questionários", explica.

O exame de história foi bem recebido pelos candidatos, por ter cobrado temas conhecidos: ele começou com Grécia e terminou com os atentados ocorridos no dia 11 de setembro nos Estados Unidos.

"Esta prova foi melhor que a dos anos anteriores, quando houve incorreções e dubiedades", analisou Alves.

O coordenador de química, Antonio Mario Salles, diz que o exame dessa disciplina deve ser considerado um dos mais difíceis de 2002, assim como foi em 2001. "Os enunciados foram longos, o que exigiu competência, atenção e habilidade do candidato", explica.

No entanto, Salles diz que não importa o grau de dificuldade da prova, pois apenas os estudantes realmente preparados serão selecionados. "Se [o exame] é difícil, nivela por baixo; se é fácil, nivela por cima", justifica.

A segunda fase da Fuvest continua por mais três dias. Amanhã acontecem as provas de geografia ou biologia, de acordo com a carreira escolhida pelo estudante; na quarta, de física e, na quinta, de matemática.

Leia mais sobre a Fuvest

Matemática

Confira a correção do exame

Exame de matemática da Fuvest foi trabalhoso

2002 tem abstenção menor que 2001

Física

Confira a correção do exame

Física tem a maior abstenção da 2ª fase

Prova foi trabalhosa para aluno e professor

Biologia/geografia

Confira a correção de biologia

Confira a correção de geografia

Abstenção se mantém baixa

Candidatos consideram exames 'razoáveis'