Publicidade
Publicidade
31/12/2004
-
08h00
KLEBER TOMAZ
da Folha Online
O Brasil tenta nesta sexta-feira quebrar dois tabus na Corrida de São Silvestre-2004. O país busca pôr fim ao jejum de quase 60 anos sem ganhar duas vezes seguidas a prova masculina e emplacar a primeira mulher a somar dois triunfos na tradicional prova de São Paulo.
No masculino, a principal esperança brasileira é Rômulo Wagner da Silva, 27, vice-campeão da prova em 2003. Ele terá a responsabilidade de fazer o Brasil voltar a subir ao topo do pódio pela segunda vez seguida após 58 anos --no ano passado, o vencedor foi Marílson Gomes dos Santos.
Nos anos de 1945 e 46, quando começou a fase internacional da corrida paulistana, o brasileiro Sebastião Monteiro foi bicampeão. Desde então, o país somou outras seis vitórias, mas nunca conseguiu repetir a façanha de ganhar a prova por dois anos consecutivos.
"Antigamente, quando tinha o Paul Tergat [maior ganhador da história da corrida, com cinco vitórias], era uma coisa bem difícil apostar nos outros. Agora, sem ele, as chances de vencer estão iguais para todo mundo", disse Rômulo.
Sem a presença do atual campeão da São Silvestre, o também brasileiro Marílson Gomes dos Santos, que desistiu da disputa neste ano, e de Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze na maratona nos Jogos Olímpicos-04, os holofotes da mídia nacional recaíram sobre Rômulo.
"Sei da responsabilidade que carrego e espero retribuir isso com a vitória. Um atleta que quiser vencer a prova terá de superar até chuva de canivetes", disse Rômulo, que tem 1,81 m e 64 kg.
Emerson Iser Bem, campeão em 1997, é outro destaque do Brasil.
Mulheres
No feminino, as atenções se voltam para Maria Zeferina Baldaia, campeã da São Silvestre em 2001, ela surge como favorita entre as brasileiras. Nunca uma corredora do Brasil conseguiu ser bicampeã da prova.
Com a ausência da campeão de 2003, a queniana Margaret Okayo, sua compatriota Lydia Cheromei, bicampeã em 1999 e 2000 é a rival a ser batida.
"Ela [Lydia] é a grande favorita, mas a gente [atletas brasileiras] vai se unir e colocar o país no lugar mais alto do pódio", disse Maria Zeferina, que vai adotar uma estratégia de equipe com as outras corredoras. "Será uma das nossas armas para superarmos o favoritismo das africanas."
Percurso
A prova de São Silvestre, a mais tradicional prova de rua da América Latina, tem um percurso de 15 km pelas principais vias da capital do Estado de São Paulo e conta com 15 mil inscritos. A largada da disputa feminina será às 15h15, e da masculina, às 17h.
O recorde masculino da prova pertence ao queniano Paul Tergat, com o tempo de 43min12s, em 1995. Entre as mulheres, a melhor marca é de Helen Kimayo, também do Quênia, com 50min26s, em 1993.
Neste ano, a organização da prova irá distribuir R$ 100 mil em prêmios --os campeões receberão R$ 21 mil. O segundo lugar vale R$ 13 mil, terceiro (R$ 8 mil), quarto (R$ 5 mil) e quinto (R$ 3 mil).
Leia mais
Sem "extras", São Silvestre chega à 80ª edição
Calor preocupa organização da São Silvestre
Homens e mulheres adotam táticas distintas na São Silvestre
Rômulo repete Vanderlei e treina na Colômbia para vencer a São Silvestre
Especial
Confira o especial da Corrida de São Silvestre-04
Brasileiros correm para quebrar tabus na São Silvestre-2004
Publicidade
da Folha Online
O Brasil tenta nesta sexta-feira quebrar dois tabus na Corrida de São Silvestre-2004. O país busca pôr fim ao jejum de quase 60 anos sem ganhar duas vezes seguidas a prova masculina e emplacar a primeira mulher a somar dois triunfos na tradicional prova de São Paulo.
No masculino, a principal esperança brasileira é Rômulo Wagner da Silva, 27, vice-campeão da prova em 2003. Ele terá a responsabilidade de fazer o Brasil voltar a subir ao topo do pódio pela segunda vez seguida após 58 anos --no ano passado, o vencedor foi Marílson Gomes dos Santos.
Nos anos de 1945 e 46, quando começou a fase internacional da corrida paulistana, o brasileiro Sebastião Monteiro foi bicampeão. Desde então, o país somou outras seis vitórias, mas nunca conseguiu repetir a façanha de ganhar a prova por dois anos consecutivos.
"Antigamente, quando tinha o Paul Tergat [maior ganhador da história da corrida, com cinco vitórias], era uma coisa bem difícil apostar nos outros. Agora, sem ele, as chances de vencer estão iguais para todo mundo", disse Rômulo.
Sem a presença do atual campeão da São Silvestre, o também brasileiro Marílson Gomes dos Santos, que desistiu da disputa neste ano, e de Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze na maratona nos Jogos Olímpicos-04, os holofotes da mídia nacional recaíram sobre Rômulo.
"Sei da responsabilidade que carrego e espero retribuir isso com a vitória. Um atleta que quiser vencer a prova terá de superar até chuva de canivetes", disse Rômulo, que tem 1,81 m e 64 kg.
Emerson Iser Bem, campeão em 1997, é outro destaque do Brasil.
Mulheres
No feminino, as atenções se voltam para Maria Zeferina Baldaia, campeã da São Silvestre em 2001, ela surge como favorita entre as brasileiras. Nunca uma corredora do Brasil conseguiu ser bicampeã da prova.
Com a ausência da campeão de 2003, a queniana Margaret Okayo, sua compatriota Lydia Cheromei, bicampeã em 1999 e 2000 é a rival a ser batida.
"Ela [Lydia] é a grande favorita, mas a gente [atletas brasileiras] vai se unir e colocar o país no lugar mais alto do pódio", disse Maria Zeferina, que vai adotar uma estratégia de equipe com as outras corredoras. "Será uma das nossas armas para superarmos o favoritismo das africanas."
Percurso
A prova de São Silvestre, a mais tradicional prova de rua da América Latina, tem um percurso de 15 km pelas principais vias da capital do Estado de São Paulo e conta com 15 mil inscritos. A largada da disputa feminina será às 15h15, e da masculina, às 17h.
O recorde masculino da prova pertence ao queniano Paul Tergat, com o tempo de 43min12s, em 1995. Entre as mulheres, a melhor marca é de Helen Kimayo, também do Quênia, com 50min26s, em 1993.
Neste ano, a organização da prova irá distribuir R$ 100 mil em prêmios --os campeões receberão R$ 21 mil. O segundo lugar vale R$ 13 mil, terceiro (R$ 8 mil), quarto (R$ 5 mil) e quinto (R$ 3 mil).
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas
