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01/05/2007
-
23h11
da France Presse, em Paris
O candidato da direita Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal se enfrentam na quarta-feira à noite em um duelo crucial transmitido pela televisão a quatro dias do segundo turno das eleições presidenciais na França.
Os dois candidatos medirão forças face à face diante das câmeras a partir das 21h (16h de Brasília) no que será o ponto final de uma campanha que mobilizou a França.
Mais de 20 milhões de espectadores devem acompanhar este confronto, que deverá ter duas horas de duração. Os debates transmitidos pela TV são uma tradição das eleições presidenciais que começou em 1974 na França.
Sarkozy, 52, surge como favorito neste debate, considerado muito importante, mas não necessariamente decisivo para o resultado da votação.
As últimas pesquisas dão vantagem ao candidato da direita de 52% a 53% das intenções de voto, contra 48% a 47% para Royal, 53, primeira mulher em reais condições de se tornar presidente na França.
Os dois finalistas deverão principalmente se esforçar para seduzir os eleitores ainda indecisos do centro -- cerca de um terço dos 6,8 milhões de pessoas que haviam votado em François Bayrou, 3º colocado no primeiro turno.
Eleição aberta
O líder do Partido Socialista, François Hollande, companheiro de Royal, considerou que este debate será o mais importante desde 1981 --quando venceu François Mitterrand-- porque "sabemos que a eleição está aberta".
Sarkozy prometeu uma "ruptura" se for eleito, centrando sua campanha nas questões de segurança e imigração, e propondo uma série de reformas econômicas liberais.
Royal, que afirma que ela será a presidente de uma "França apaziguada", propõe uma profunda reforma das instituições e uma "democracia participativa", e quer aplicar uma série de medidas sociais.
Sarkozy deverá se afastar de qualquer triunfalismo, enquanto Royal disse estar "preparada" e que não teme este encontro com um adversário considerado um grande debatedor.
Os candidatos serão colocados face à face, a dois metros de distância, em uma mesa quadrada.
No passado, algumas pequenas frases proferidas nestes debates ficaram na memória, como "você não tem o monopólio do coração", lançada em 1974 por Valery Giscard d'Estaing para o socialista François Mitterrand.
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O candidato da direita Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal se enfrentam na quarta-feira à noite em um duelo crucial transmitido pela televisão a quatro dias do segundo turno das eleições presidenciais na França.
Reuters/AP |
Royal (à esq.) e Sarkozy enfrentam-se em segundo turno de eleições na França |
Mais de 20 milhões de espectadores devem acompanhar este confronto, que deverá ter duas horas de duração. Os debates transmitidos pela TV são uma tradição das eleições presidenciais que começou em 1974 na França.
Sarkozy, 52, surge como favorito neste debate, considerado muito importante, mas não necessariamente decisivo para o resultado da votação.
As últimas pesquisas dão vantagem ao candidato da direita de 52% a 53% das intenções de voto, contra 48% a 47% para Royal, 53, primeira mulher em reais condições de se tornar presidente na França.
Os dois finalistas deverão principalmente se esforçar para seduzir os eleitores ainda indecisos do centro -- cerca de um terço dos 6,8 milhões de pessoas que haviam votado em François Bayrou, 3º colocado no primeiro turno.
Eleição aberta
O líder do Partido Socialista, François Hollande, companheiro de Royal, considerou que este debate será o mais importante desde 1981 --quando venceu François Mitterrand-- porque "sabemos que a eleição está aberta".
Sarkozy prometeu uma "ruptura" se for eleito, centrando sua campanha nas questões de segurança e imigração, e propondo uma série de reformas econômicas liberais.
Royal, que afirma que ela será a presidente de uma "França apaziguada", propõe uma profunda reforma das instituições e uma "democracia participativa", e quer aplicar uma série de medidas sociais.
Sarkozy deverá se afastar de qualquer triunfalismo, enquanto Royal disse estar "preparada" e que não teme este encontro com um adversário considerado um grande debatedor.
Os candidatos serão colocados face à face, a dois metros de distância, em uma mesa quadrada.
No passado, algumas pequenas frases proferidas nestes debates ficaram na memória, como "você não tem o monopólio do coração", lançada em 1974 por Valery Giscard d'Estaing para o socialista François Mitterrand.
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