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06/05/2007
-
09h53
da Efe, em Ancara
da Folha Online
O ministro de Assuntos Exteriores turco, o islamita moderado Abdullah Gül, único candidato à Presidência da Turquia, anunciou neste domingo que vai retirar sua candidatura depois de não conseguir pela segunda vez o apoio do Parlamento para sua eleição.
"Não estou triste. Vou me retirar. Depois disto minha candidatura está fora de lugar", assegurou Gül aos jornalistas após a votação, embora uma decisão oficial ainda deva ser adotada pelos membros do governante islamita Partido da Justiça e o Desenvolvimento (AKP), que se reuniram de forma urgente.
A votação foi cancelada depois que o presidente da Câmara, o também membro do AKP Bulent Arinc, certificou em uma última apuração que havia 358 deputados, abaixo dos 367 necessários para iniciar o processo.
A primeira rodada da eleição do chefe do Estado devia acontecer neste domingo, já que a anterior foi cancelada pelo Tribunal Constitucional por falta de quorum.
A oposição laica não aceita a candidatura de Gül pelas posições islamitas moderadas do AKP e pelo fato de essa legenda já controlar o governo e a Presidência do Parlamento, as duas instâncias políticas mais influentes junto à Chefia do Estado.
Nas ruas das cidades turcas acontecem protestos contra o AKP, e ontem nas localidades de Manisa e Canakkale, no oeste turco, dezenas de milhares de pessoas se congregaram para exigir um país secular.
Para sair da crise, o governo antecipou o pleito legislativo para 22 de julho e propôs várias emendas constitucionais, entre elas a possibilidade de escolher em uma votação popular o presidente do país, algo que ainda deve ser aprovado pelo Parlamento.
Gül afirmou a vários jornais que se as eleições forem por voto direto ele apresentará como candidato e vencerá com 70% dos sufrágios.
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Governista anuncia desistência de candidatura à Presidência turca
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da Folha Online
O ministro de Assuntos Exteriores turco, o islamita moderado Abdullah Gül, único candidato à Presidência da Turquia, anunciou neste domingo que vai retirar sua candidatura depois de não conseguir pela segunda vez o apoio do Parlamento para sua eleição.
"Não estou triste. Vou me retirar. Depois disto minha candidatura está fora de lugar", assegurou Gül aos jornalistas após a votação, embora uma decisão oficial ainda deva ser adotada pelos membros do governante islamita Partido da Justiça e o Desenvolvimento (AKP), que se reuniram de forma urgente.
Burhan Ozbilici/AP |
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Abdullah Gul anuncia desistência de candidatura na Turquia |
A primeira rodada da eleição do chefe do Estado devia acontecer neste domingo, já que a anterior foi cancelada pelo Tribunal Constitucional por falta de quorum.
A oposição laica não aceita a candidatura de Gül pelas posições islamitas moderadas do AKP e pelo fato de essa legenda já controlar o governo e a Presidência do Parlamento, as duas instâncias políticas mais influentes junto à Chefia do Estado.
Nas ruas das cidades turcas acontecem protestos contra o AKP, e ontem nas localidades de Manisa e Canakkale, no oeste turco, dezenas de milhares de pessoas se congregaram para exigir um país secular.
Para sair da crise, o governo antecipou o pleito legislativo para 22 de julho e propôs várias emendas constitucionais, entre elas a possibilidade de escolher em uma votação popular o presidente do país, algo que ainda deve ser aprovado pelo Parlamento.
Gül afirmou a vários jornais que se as eleições forem por voto direto ele apresentará como candidato e vencerá com 70% dos sufrágios.
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