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03/08/2007 - 13h45

Taleban rejeita assistência médica para reféns sul-coreanos

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da France Presse, no Afeganistão

Os talebans rejeitaram nesta sexta-feira a visita de uma equipe médica afegã aos 21 reféns sul-coreanos que são mantidos em seu poder há duas semanas no Afeganistão. Também hoje, continuam as negociações entre o taleban e emissários da Coréia do Sul pela libertação dos reféns.

"Queríamos enviar médicos para os reféns porque estamos preocupados com sua saúde, mas os talebans negaram", declarou à AFP Alishah Ahmadzai, chefe da polícia provincial de Ghazni, 140 km ao sul de Cabul, onde os rebeldes seqüestraram este grupo evangélico em missão humanitária no dia 19 de julho.

"Não precisamos de médicos. Se estão preocupados com a saúde dos reféns, devem libertar dois dos nossos que são mantidos como prisioneiros em troca dos dois que estão muito doentes", confirmou por telefone à AFP Yousef Ahmadi, porta-voz dos talebans.

Ahmadi reiterou a disposição dos rebeldes em negociar apenas com os emissários sul-coreanos, mas por enquanto a Coréia do Sul não confirmou o encontro.

A Presidência sul-coreana voltou a repetir nesta sexta-feira que não estava em suas mãos "dar uma resposta direta às exigências dos talebans para que alguns de seus prisioneiros sejam trocados pelos reféns coreanos".

Cabul rejeita a troca de presos talebans por reféns para não incitar os seqüestros, mas a Coréia do Sul pede "flexibilidade", principalmente desde a execução de um segundo sul-coreano no início desta semana.

Vinte e três sul-coreanos, em sua maioria mulheres, foram seqüestrados no dia 19 de julho quando viajavam pela estrada entre Cabul e Candahar (sul), uma das mais perigosas do Afeganistão. Dois reféns foram executados.

 

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