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31/03/2008 - 09h23

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

Nesta segunda-feira, os jornais norte-americanos repercutiram a polêmica gerada no fim de semana com a sugestão da equipe de Barack Obama para que a sua rival, Hillary Clinton, desista da corrida pela nomeação, por ela ter um número menor de delegados e, segundo a equipe, poucas chances de modificar esse cenário.

Os dados mais recentes da rede de televisão CNN apontam que Obama tem 1.622 delegados contra 1.485 de Hillary.

Contudo, o próprio Obama declarou, no sábado (29), que é contrário à sugestão de seus assessores e que por ele "a senadora [Hillary] Clinton pode continuar na disputa até quando ela quiser".

Já o provável candidato republicano, John McCain, continua em sua viagem autobiográfica pelo país, visitando lugares importantes em sua trajetória. Segundo o jornal norte-americano "New York Times", o desafio de McCain está em conquistar um importante grupo de eleitores: os milionários que apoiaram e doaram muito dinheiro ao também republicano George W. Bush, atual presidente dos Estados Unidos.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"USA Today" (EUA)
Obama: Hillary deveria continuar na disputa apesar do criticismo

Reprodução
USA Today
USA Today

O pré-candidato Barack Obama recusou-se a concordar com o grupo democrata que pede para Hillary Clinton desistir da corrida pela nomeação presidencial presidencial. Neste sábado (29), em evento de campanha, ele afirmou: "Minha opinião é que a senadora [Hillary] Clinton possa participar da disputa até quando ela quiser".

Obama contou a repórteres que ele não concorda com um de seus assessores, o senador Patrick Leahy que disse no começo da semana passada que Hillary não poderia ganhar a nomeação e deveria, por isso, desistir da corrida democrata. "Eu não conversei com Pat ainda", desconversou Obama.

Em diversas paradas durante o dia, Hillary abordou a questão-- e originou uma grande comemoração entre seus apoiadores.

"Há algumas pessoas que dizem que nós deveríamos parar estas eleições: 'Muitas pessoas já votaram, o que é alguns milhões a mais?'", afirmou Hillary em Louisville, Kentucky. "Eu não sei quanto a vocês, mas eu estou feliz que Kentucky votará e vocês estarão escolhendo porque é uma eleição importante". O Estado realizará suas primárias em 20 de maio.

"The New York Times" (EUA)
McCain enfrenta o teste de atrair doadores da elite

Reprodução
NY times
NY times

Com as atenções voltadas à luta democrata pela nomeação, o senador John McCain está se preparando para as eleições gerais, mas ainda não tem sinal de um importante eleitorado: as pessoas com muito dinheiro que alimentaram a máquina de arrecadação de verbas do também republicano George W. Bush, atual presidente dos Estados Unidos.

"É preciso uma enorme quantidade de paixão", afirmou Joyce Haver, que arrecadou mais de US$ 300 mil para as campanhas de Bush.

Enquanto ele se introduz aos eleitores em uma viagem com paradas como a Naval Air Station, em Meridian, Mississippi, onde ele foi instrutor de vôo, McCain também terá outra tarefa crucial em conquistar o apoio de doadores no Mississippi, Flórida e Tennessee.

Construir seu aparato de arrecadação de verbas é essencial para McCain que lutou para conseguir muito do dinheiro arrecadado no ano passado. Para ganhar a eleição geral, em novembro, ele precisará arrecadar uma quantia substancial de dinheiro, quantia que o faça equiparar-se com a vasta margem que os pré-candidatos democratas mostraram neste ciclo eleitoral.

"The Wall Street Journal" (EUA)
Novos apoios políticos a Obama, enquanto o partido busca unidade

Reprodução
Wall Street Journal
Wall Street Journal

Devagar, mas firmemente, uma corrente do partido democrata diz que apoiará o pré-candidato Barack Obama e aumenta a pressão para que a outra pré-candidata, Hillary Clinton, desista.

Espera-se que o senador Amy Klobuchar de Minnesota apoie Obama nesta segunda-feira, de acordo com os democratas. Enquanto isso, os sete membros do Partido Democrata da Carolina do Norte devem endossar, como um grupo, o senador Obama -- apenas um o fez até agora-- antes das primárias do estado, em 6 de maio.

O fato de o Partido Democrata estar ajudando a definir os endossos políticos é sinal de que a disputa Obama-Hillary ameaça as chances dos democratas contra o republicano John McCain, em novembro.

Hillary rejeita esta visão. No fim de semana, ela reiterou sua intenção de manter-se na corrida além da última primária, no começo de junho-- e todo o caminho até a convenção democrata nacional em Denver, se necessário.

"The Washington Post" (EUA)
Obama, McCain forjaram breve aliança

Reprodução
Washington Post
Washington Post

Após um ano em seu mandato no Senado, Barack Obama aproximou-se de John McCain para propôr que os dois trabalhem juntos em uma lei sobre lobby e ética. O senador de Arizona, em seu quarto mandato, rapidamente viu um aprendiz com vontade de ajudar a mudar o jeito em que os negócios eram feitos no Senado.

"Eu gosto dele, ele provavelmente tem um grande futuro. Nós podemos fazer um grande trabalho juntos", McCain confidenciou ao seu assessor.

Mas o que começou como uma promissora colaboração entre dois homens unidos em exibir as credenciais reformistas colapsou após menos de uma semana. A relação McCain-Obama desmanchou-se entre acusações e contra-acusações, todas divulgadas publicamente dois anos depois em uma troca de cartas exaltadas.

Obama questionou se McCain havia se aliado com os líderes republicanos em vez de procurar por uma solução apartidária. McCain acusou Obama de ter "um típico brilho retórico" e "postura partidária de interesse próprio" de um "novato buscando integrar-se com os líderes partidários".

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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