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Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional
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Colaboração para a Folha Online
Os três principais pré-candidatos à Casa Branca, os democratas Hillary Clinton e Barack Obama e o republicano John McCain voltaram ao cargo de senadores para participar das audiências que ouviram o general David Petraeus, chefe das tropas norte-americanas no Iraque e o embaixador dos Estados Unidos no país, Ryan Crocker.
Com o objetivo de avaliar o progresso da intervenção norte-americana no Iraque, as audiências chamaram a atenção da mídia pelas intervenções dos pré-candidatos. Embora tenham sido cautelosos em não citar nomes, tanto McCain quanto Obama e Hillary criticaram indiretamente seus rivais.
Neste domingo (06), Hillary Clinton perdeu seu estrategista-chefe, Mark Penn depois de sua participação na aprovação do Tratado de Livre Comércio com a Colômbia, o qual a senadora não apóia.
Segundo o jornal norte-americano "The Wall Street Journal", Penn não é o único assessor de Hillary que apóia o acordo. Seu marido, o ex-presidente dos EUA Bill Clinton, também defende o tratado, assim como defendeu, nos anos 90, a aprovação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) diante do Congresso.
Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:
"USA Today"(EUA)
Petraeus em meio a fogo cruzado das campanhas políticas
Reprodução |
USA Today |
Os três senadores que podem ser o próximo presidente dos Estados Unidos usaram as audiências sobre o Iraque nesta terça-feira para revelar seus próprios debates presidenciais sobre a guerra.
O provável candidato republicano John McCain criticou pedidos "irresponsáveis" pela retirada das tropas dos EUA, enquanto a democrata Hillary Clinton disse que seria "irresponsável" manter "a política que não produz resultados". Ela pediu por um "processo ordenado" para retirar as tropas norte-americanas.
O democrata Barack Obama, enquanto isso, declarou que a guerra é um "erro massivo de estratégia" que encorajou a rede terrorista Al Qaeda e o Irã. Obama também pediu para que as tropas norte-americanas deixassem o Iraque "de modo cuidadoso e medido" para pressionar o governo iraquiano a melhorar sua performance.
Nenhum dos candidatos referiu-se ao rival político pelo nome durante as duas audições do Senado nas quais ouviram o testemunho do general David Petraeus, o comandante chefe norte-americano no Iraque e Ryan Crocker, embaixador norte-americano no país.
"The New York Times"(EUA)
Novo comercial de Obama é voltado às eleitoras
Reprodução |
New York Times |
Enquanto muito da conversa foi sobre a batalha pelos homens brancos nos Estados que ainda não realizaram suas primárias democratas, o senador Barack Obama tem um novo comercial na Pensilvânia voltado às mulheres, o eleitorado mais fiel de sua rival democrata Hillary Clinton.
O comercial apresenta duas mulheres de sua família: sua meia-irmã Maya Soetoro Ng e sua mulher Michelle. Nós também ouvimos sua avó, Madelyn Dunham, que ajudou a criá-lo e, como ele mesmo falou em seu discurso sobre a questão racial, "uma vez confessou seu medo de homens negros que passavam por ela na rua e que mais de uma vez defendeu estereótipos raciais ou étnicos que me fizeram me afastar"
O comercial busca capturar a habilidade do Obama de relacionar outras pessoas em um nível pessoal, criar um retrato íntimo de homem de família, em vez da linguagem sutil sobre movimentos e mudança.
Ao contrário de presidir multidões, nós vemos obama abraçando indivíduos ou com sua família, com uma música tranqüila ao fundo.
"The Wall Street Journal"(EUA)
Os Clintons discordam sobre o acordo de livre comércio com a Colômbia
Reprodução |
Wall Street Journal |
Mark Penn, que perdeu seu trabalho como estrategista-chefe da campanha de Hillary por causa de seu trabalho para o governo colombiano no controverso acordo de comércio, não foi o único conselheiro com tais laços. Outro é Bill Clinton.
Clinton apóia o pacto com a Colômbia mesmo que sua esposa se oponha a ele, um porta-voz da campanha de Hillary falou nesta terça-feira. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que também apóia o pacto, enviou-o ao Congresso na segunda-feira para tentar sua aprovação.
Muitos democratas opõe-se ao negócio com grandes preocupações sobre um acordo de livre comércio assim como o assassinato de sindicalistas na Colômbia pelos para-militares direitistas.
Mais amplamente, preocupações econômicas fizeram com que acordos de comércio-- como o Nafta aprovado pelo Congresso graças aos esforços de Clinton nos anos 90-- fossem um grande tema da corrida presidencial democrata.
"The Washington Post"(EUA)
O gospel, de acordo com Luke
Reprodução |
Washington Post |
Em um auditório próximo ao rio Monongahela, a senadora Hillary Rodham Clinton encontrou-se com seu time de assessores da Pensilvânia. Eles sentaram-se na primeira fileira atrás de uma corda de veludo, vestidos com roupas pretas e acenando para a população.
Havia o governador da Pensilvânia, o comissionário do Condado, uma dezena de grandes chefes executivos.. e uma criança chamada Luke.
Cerca de 300 pessoas encheram o auditório para ouvir o discurso de Hillary sobre a economia e Luke andou até o palco para se introduzir a senadora. Ele tinha uma cara de garoto e cabelo marrom espetado e colocava suas mãos nos bolsos de um casaco muito grande.
Ele falou rapidamente enquanto andava, perseverando pelo nervosismo que é de se esperar de um estudante, ou uma voluntário de campanha, ou um apaixonado apoiador de Hillary. Depois, ele se introduziu: "Eu sou Luke Ravenstahl, o prefeito de Pittsburgh".
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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