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09/04/2008 - 09h47

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

Os três principais pré-candidatos à Casa Branca, os democratas Hillary Clinton e Barack Obama e o republicano John McCain voltaram ao cargo de senadores para participar das audiências que ouviram o general David Petraeus, chefe das tropas norte-americanas no Iraque e o embaixador dos Estados Unidos no país, Ryan Crocker.

Com o objetivo de avaliar o progresso da intervenção norte-americana no Iraque, as audiências chamaram a atenção da mídia pelas intervenções dos pré-candidatos. Embora tenham sido cautelosos em não citar nomes, tanto McCain quanto Obama e Hillary criticaram indiretamente seus rivais.

Neste domingo (06), Hillary Clinton perdeu seu estrategista-chefe, Mark Penn depois de sua participação na aprovação do Tratado de Livre Comércio com a Colômbia, o qual a senadora não apóia.

Segundo o jornal norte-americano "The Wall Street Journal", Penn não é o único assessor de Hillary que apóia o acordo. Seu marido, o ex-presidente dos EUA Bill Clinton, também defende o tratado, assim como defendeu, nos anos 90, a aprovação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) diante do Congresso.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"USA Today"(EUA)
Petraeus em meio a fogo cruzado das campanhas políticas

Reprodução
USA Today
USA Today

Os três senadores que podem ser o próximo presidente dos Estados Unidos usaram as audiências sobre o Iraque nesta terça-feira para revelar seus próprios debates presidenciais sobre a guerra.

O provável candidato republicano John McCain criticou pedidos "irresponsáveis" pela retirada das tropas dos EUA, enquanto a democrata Hillary Clinton disse que seria "irresponsável" manter "a política que não produz resultados". Ela pediu por um "processo ordenado" para retirar as tropas norte-americanas.

O democrata Barack Obama, enquanto isso, declarou que a guerra é um "erro massivo de estratégia" que encorajou a rede terrorista Al Qaeda e o Irã. Obama também pediu para que as tropas norte-americanas deixassem o Iraque "de modo cuidadoso e medido" para pressionar o governo iraquiano a melhorar sua performance.

Nenhum dos candidatos referiu-se ao rival político pelo nome durante as duas audições do Senado nas quais ouviram o testemunho do general David Petraeus, o comandante chefe norte-americano no Iraque e Ryan Crocker, embaixador norte-americano no país.

"The New York Times"(EUA)
Novo comercial de Obama é voltado às eleitoras

Reprodução
New York Times
New York Times

Enquanto muito da conversa foi sobre a batalha pelos homens brancos nos Estados que ainda não realizaram suas primárias democratas, o senador Barack Obama tem um novo comercial na Pensilvânia voltado às mulheres, o eleitorado mais fiel de sua rival democrata Hillary Clinton.

O comercial apresenta duas mulheres de sua família: sua meia-irmã Maya Soetoro Ng e sua mulher Michelle. Nós também ouvimos sua avó, Madelyn Dunham, que ajudou a criá-lo e, como ele mesmo falou em seu discurso sobre a questão racial, "uma vez confessou seu medo de homens negros que passavam por ela na rua e que mais de uma vez defendeu estereótipos raciais ou étnicos que me fizeram me afastar"

O comercial busca capturar a habilidade do Obama de relacionar outras pessoas em um nível pessoal, criar um retrato íntimo de homem de família, em vez da linguagem sutil sobre movimentos e mudança.

Ao contrário de presidir multidões, nós vemos obama abraçando indivíduos ou com sua família, com uma música tranqüila ao fundo.

"The Wall Street Journal"(EUA)
Os Clintons discordam sobre o acordo de livre comércio com a Colômbia

Reprodução
Wall Street Journal
Wall Street Journal

Mark Penn, que perdeu seu trabalho como estrategista-chefe da campanha de Hillary por causa de seu trabalho para o governo colombiano no controverso acordo de comércio, não foi o único conselheiro com tais laços. Outro é Bill Clinton.

Clinton apóia o pacto com a Colômbia mesmo que sua esposa se oponha a ele, um porta-voz da campanha de Hillary falou nesta terça-feira. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que também apóia o pacto, enviou-o ao Congresso na segunda-feira para tentar sua aprovação.

Muitos democratas opõe-se ao negócio com grandes preocupações sobre um acordo de livre comércio assim como o assassinato de sindicalistas na Colômbia pelos para-militares direitistas.

Mais amplamente, preocupações econômicas fizeram com que acordos de comércio-- como o Nafta aprovado pelo Congresso graças aos esforços de Clinton nos anos 90-- fossem um grande tema da corrida presidencial democrata.

"The Washington Post"(EUA)
O gospel, de acordo com Luke

Reprodução
Washington Post
Washington Post

Em um auditório próximo ao rio Monongahela, a senadora Hillary Rodham Clinton encontrou-se com seu time de assessores da Pensilvânia. Eles sentaram-se na primeira fileira atrás de uma corda de veludo, vestidos com roupas pretas e acenando para a população.

Havia o governador da Pensilvânia, o comissionário do Condado, uma dezena de grandes chefes executivos.. e uma criança chamada Luke.

Cerca de 300 pessoas encheram o auditório para ouvir o discurso de Hillary sobre a economia e Luke andou até o palco para se introduzir a senadora. Ele tinha uma cara de garoto e cabelo marrom espetado e colocava suas mãos nos bolsos de um casaco muito grande.

Ele falou rapidamente enquanto andava, perseverando pelo nervosismo que é de se esperar de um estudante, ou uma voluntário de campanha, ou um apaixonado apoiador de Hillary. Depois, ele se introduziu: "Eu sou Luke Ravenstahl, o prefeito de Pittsburgh".

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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