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21/04/2008 - 17h19

Michael Moore declara seu apoio a Barack Obama

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Colaboração para a Folha Online

O polêmico cineasta norte-americano Michael Moore, "decepcionado" com a pré-candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton, decidiu nesta segunda-feira manifestar seu apoio ao seu rival democrata, Barack Obama, na corrida para as eleições presidenciais de 4 de novembro nos Estados Unidos.

"Nos últimos meses, os atos e palavras de Hillary Clinton passaram de decepcionantes a repugnantes", diz o cineasta em post de seu site, MichaelMoore.com.

Moore explicou, em uma carta endereçada aos amigos e publicada no site, que o debate democrata televisionado na quarta-feira (16) foi "a gota d'água que transbordou o copo".

O cineasta criticou Hillary por ter citado o nome de Louis Farrakhan, o dirigente do movimento radical muçulmano negro americano "Nation of Islam", na polêmica sobre Jeremiah Wright, antigo pastor de Obama.

"Pronunciou o nome que começa por F exclusivamente para assustar os brancos", disse Moore. "Evidentemente, Obama não tem qualquer relação com Farrakhan.", disse o cineasta, que considerou a declaração de Hillary "sórdida".

Sem voto

Moore é morador de Michigan, Estado que, juntamente com a Flórida, teve sua primária anulada pelo Partido Democrata por ter adiantado a data da votação. Ele começa a carta dizendo que não tem o direito de votar para presidente nesta época de primárias porque "os líderes partidários não conseguiram se resolver [sobre como solucionar a anulação]".

24.fev.08.Lucas Jackson/Reuters
Texto: Filmmaker Michael Moore, nominated for best documentary feature for his film "Sicko," arrives at the 80th annual Academy Awards, the Oscars, in Hollywood, February 24, 2008. REUTERS/Lucas Jackson (UNITED STATES-OSCARS)
Cineasta Michael Moore declara seu apoio ao pré-candidato democrata Barack Obama

O cineasta pede um favor para quem mora na Pensilvânia, que fará sua votação amanhã: votar por ele pelo senador Barack Obama.

Segundo Moore, ele não declarou publicamente seu apoio por dois motivos. Primeiro porque ninguém se importa e segundo porque ele não se importa com qual candidato esteja na eleição geral de novembro, desde que um democrata vença.

Moore é grande crítico do governo do atual presidente dos EUA, George W. Bush, um republicano.

"De verdade, eu conheço tantas pessoas que não se importam se o nome debaixo do grande D [de democrata] é Dancer, Prancer, Clinton ou Blitzen. Pode ser Mickey Mouse, Donald Duck, Barry Obama ou o dalai-lama", dispara Moore.

O diretor dos documentários "Sicko - SOS Saúde" sobre o sistema de saúde dos EUA e de "Fahrenheit 9/11", premiado documentário sobre os ataques terroristas de 11 de setembro destacou que apóia o movimento de mudança apresentado por Obama, que pode acabar com a Guerra no Iraque.

"Sabemos contudo que há muitos norte-americanos que nunca votarão em um homem negro. Hillary também sabe. E ela conta com isso", diz Moore sobre a acirrada disputa pela nomeação.

Com France Presse

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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