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Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional
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Colaboração para a Folha Online
Na véspera da crucial votação na Pensilvânia, os pré-candidatos democratas à Casa Branca, Barack Obama e Hillary Clinton, endurecem o tom das críticas e se lançam na campanha mais negativa de toda a corrida pela nomeação partidária.
Obama reescreveu sua estratégia de campanha e partiu para o ataque, acusando Hillary de fazer uma política típica republicana que transformou Washington no lugar horrível que é.
Nos dias que antecederam as disputas anteriores, o senador preferiu evitar confrontos diretos, temendo que uma campanha agressiva pudesse tornar Hillary uma figura simpática aos eleitores indecisos.
Já Hillary lançou, neste domingo, uma nova propaganda de televisão na Pensilvânia. O anúncio de um minuto mostra imagens de momentos difíceis para os EUA, como Pearl Harbor e o furacão Katrina e questiona: "Quem você acha que tem o que é preciso?".
Nesta segunda-feira, foram divulgados os relatórios financeiros dos candidatos que indicam que Hillary começou o mês de abril com uma dívida de U$ 10,3 milhões (R$ 17,2 milhões), que a deixa em uma situação difícil enquanto se aproximam as disputas de Indiana e Carolina do Norte.
Quase metade das dívidas representam dinheiro devido a Mark Penn, ex-estrategista-chefe de sua campanha e sócio da firma de pesquisas Penn, Schoen & Berland que saiu do time de Hillary após o seu envolvimento na aprovação do Tratado de Livre Comércio com a Colômbia.
Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:
"The Washington Post"(EUA)
Obama endurece seu tom
Reprodução |
Washington Post |
Os pré-candidatos democratas Barack Obama e Hillary Clinton trocaram acusações de campanhas negativas novamente neste domingo enquanto se aproximam da crucial primária da Pensilvânia, amanhã.
A nova rodada de ataques nas horas finais reflete o alto risco do conflito desta terça-feira. Hillary é a favorita para ganhar, mas pode encontrar pressão renovada para acabar com sua candidatura a menos que consiga uma margem considerável no voto popular e ganhos significativos na contagem de delegados.
A corrida da Pensilvânia forçou Obama a reescrever seu roteiro das disputas anteriores, resultando em um tom e estilo mais agressivos nas horas finais de sua campanha para o Estado. Muito mais do que em qualquer outro momento da campanha, Obama aplicou pressão em Hillary em uma campanha extremamente negativa.
As mudanças dramáticas na campanha de Obama na Pensilvânia refletem as lições aprendidas com decepções anteriores, quando vitórias suas poderiam ter tirado Hillary da corrida pela nomeação. Nos últimos dias das disputas anteriores, o senador preferiu evitar confrontos diretos, temendo que uma campanha agressiva pudesse tornar Hillary uma figura simpática aos eleitores indecisos.
"The New York Times"(EUA)
Em novo anúncio, Hillary diz que agüenta o calor
Reprodução |
The New York Times |
Barack Obama recentemente disse que a campanha de Hillary Clinton está jogando a "pia da cozinha" nele. Agora, em seu último anúncio, ela está jogando Obama para fora da cozinha.
O anúncio de um minuto de Hillary para a Pensilvânia diz que ser presidente é "o trabalho mais difícil do mundo".
E, citando o ex-presidente Harry S. Truman, diz: "Se você não pode agüentar o calor, saia da cozinha".
O calor aqui inclui as catástrofes nacionais como a Grande Depressão, Pearl Harbor, a crise de combustível em 1970, Osama bin Laden e o furacão Katrina --todos eles mostrados em uma montagem dramática de vídeo.
O anúncio não diz especificamente que Obama não agüenta o calor, mas coloca a questão: "Quem você acha que tem o que é preciso?".
Então, na tela, aparecem imagens da senadora Clinton cercada de apoiadores segurando placas com as palavras "Hillary" e "pronta".
"The Wall Street Journal"(EUA)
A campanha de Clinton está no vermelho
Reprodução |
The Wall Street Journal |
Na véspera da grande disputa da Pensilvânia, a campanha de Hillary encontra-se atrás na corrida pelo dinheiro.
Relatórios financeiros liberados à Comissão Eleitoral Federal, no domingo, mostram que Hillary Clinton conseguiu cerca de U$ 20 milhões (R$ 33,3 milhões) em março e tinha quase U$ 8 milhões (R$ 13,3 milhões) disponíveis no começo de abril para usar durante a primária.
Mas a campanha também reportou dívidas de U$ 10,3 milhões (R$ 17,2 milhões), que a deixam no vermelho enquanto caminha para as disputas de Indiana e Carolina do Norte. Quase metade das dívidas representam dinheiro devido a Mark Penn, ex-estrategista-chefe de sua campanha e sócio da firma de pesquisas Penn, Schoen & Berland.
O estado financeiro da campanha de Hillary apresenta um grande contraste da campanha de seu rival Barack Obama. O senador Obama levantou U$ 41 milhões (R$ 68,3 milhões) em março e tinha U$ 42 milhões (R$ 70 milhões) em abril.
"USA Today"(EUA)
McCain inicia turnê "para ouvir" em Alabama
Reprodução |
USA Today |
O provável candidato republicano John McCain disse na segunda-feira que ele usará sua turnê "É tempo para ação" desta semana para ouvir os norte-americanos, mesmo aqueles que não estão inclinados a votar nele.
"Eu ouvirei e aprenderei deles sobre o que o governo fará para ajudar em seus esforços", disse.
Ele falará em particular sobre a melhora da educação, produção de novas fontes de energia e a expansão das oportunidades em algumas das áreas do país mais prejudicadas economicamente.
"O tempo de falsas promessas acabou. é tempo de ação", diz McCain. Ele pediu pelo "tipo certo de mudança" que foca em escolha individual e um governo "que trabalha para assegurar que nós temos escolhas a fazer por nós mesmos".
McCain tinha um elogio em especial para um congressista democrata: John Lewis, um dos líderes da marcha em Selma no famoso "Domingo Sangrento", de 7 de março de 1965.
Leia Mais
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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