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21/04/2008 - 15h19

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

Na véspera da crucial votação na Pensilvânia, os pré-candidatos democratas à Casa Branca, Barack Obama e Hillary Clinton, endurecem o tom das críticas e se lançam na campanha mais negativa de toda a corrida pela nomeação partidária.

Obama reescreveu sua estratégia de campanha e partiu para o ataque, acusando Hillary de fazer uma política típica republicana que transformou Washington no lugar horrível que é.

Nos dias que antecederam as disputas anteriores, o senador preferiu evitar confrontos diretos, temendo que uma campanha agressiva pudesse tornar Hillary uma figura simpática aos eleitores indecisos.

Já Hillary lançou, neste domingo, uma nova propaganda de televisão na Pensilvânia. O anúncio de um minuto mostra imagens de momentos difíceis para os EUA, como Pearl Harbor e o furacão Katrina e questiona: "Quem você acha que tem o que é preciso?".

Nesta segunda-feira, foram divulgados os relatórios financeiros dos candidatos que indicam que Hillary começou o mês de abril com uma dívida de U$ 10,3 milhões (R$ 17,2 milhões), que a deixa em uma situação difícil enquanto se aproximam as disputas de Indiana e Carolina do Norte.

Quase metade das dívidas representam dinheiro devido a Mark Penn, ex-estrategista-chefe de sua campanha e sócio da firma de pesquisas Penn, Schoen & Berland que saiu do time de Hillary após o seu envolvimento na aprovação do Tratado de Livre Comércio com a Colômbia.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"The Washington Post"(EUA)
Obama endurece seu tom

Reprodução
Washington Post
Washington Post

Os pré-candidatos democratas Barack Obama e Hillary Clinton trocaram acusações de campanhas negativas novamente neste domingo enquanto se aproximam da crucial primária da Pensilvânia, amanhã.

A nova rodada de ataques nas horas finais reflete o alto risco do conflito desta terça-feira. Hillary é a favorita para ganhar, mas pode encontrar pressão renovada para acabar com sua candidatura a menos que consiga uma margem considerável no voto popular e ganhos significativos na contagem de delegados.

A corrida da Pensilvânia forçou Obama a reescrever seu roteiro das disputas anteriores, resultando em um tom e estilo mais agressivos nas horas finais de sua campanha para o Estado. Muito mais do que em qualquer outro momento da campanha, Obama aplicou pressão em Hillary em uma campanha extremamente negativa.

As mudanças dramáticas na campanha de Obama na Pensilvânia refletem as lições aprendidas com decepções anteriores, quando vitórias suas poderiam ter tirado Hillary da corrida pela nomeação. Nos últimos dias das disputas anteriores, o senador preferiu evitar confrontos diretos, temendo que uma campanha agressiva pudesse tornar Hillary uma figura simpática aos eleitores indecisos.

"The New York Times"(EUA)
Em novo anúncio, Hillary diz que agüenta o calor

Reprodução
The New York Times
The New York Times

Barack Obama recentemente disse que a campanha de Hillary Clinton está jogando a "pia da cozinha" nele. Agora, em seu último anúncio, ela está jogando Obama para fora da cozinha.

O anúncio de um minuto de Hillary para a Pensilvânia diz que ser presidente é "o trabalho mais difícil do mundo".

E, citando o ex-presidente Harry S. Truman, diz: "Se você não pode agüentar o calor, saia da cozinha".

O calor aqui inclui as catástrofes nacionais como a Grande Depressão, Pearl Harbor, a crise de combustível em 1970, Osama bin Laden e o furacão Katrina --todos eles mostrados em uma montagem dramática de vídeo.

O anúncio não diz especificamente que Obama não agüenta o calor, mas coloca a questão: "Quem você acha que tem o que é preciso?".

Então, na tela, aparecem imagens da senadora Clinton cercada de apoiadores segurando placas com as palavras "Hillary" e "pronta".

"The Wall Street Journal"(EUA)
A campanha de Clinton está no vermelho

Reprodução
The Wall Street Journal
The Wall Street Journal

Na véspera da grande disputa da Pensilvânia, a campanha de Hillary encontra-se atrás na corrida pelo dinheiro.

Relatórios financeiros liberados à Comissão Eleitoral Federal, no domingo, mostram que Hillary Clinton conseguiu cerca de U$ 20 milhões (R$ 33,3 milhões) em março e tinha quase U$ 8 milhões (R$ 13,3 milhões) disponíveis no começo de abril para usar durante a primária.

Mas a campanha também reportou dívidas de U$ 10,3 milhões (R$ 17,2 milhões), que a deixam no vermelho enquanto caminha para as disputas de Indiana e Carolina do Norte. Quase metade das dívidas representam dinheiro devido a Mark Penn, ex-estrategista-chefe de sua campanha e sócio da firma de pesquisas Penn, Schoen & Berland.

O estado financeiro da campanha de Hillary apresenta um grande contraste da campanha de seu rival Barack Obama. O senador Obama levantou U$ 41 milhões (R$ 68,3 milhões) em março e tinha U$ 42 milhões (R$ 70 milhões) em abril.

"USA Today"(EUA)
McCain inicia turnê "para ouvir" em Alabama

Reprodução
USA Today
USA Today

O provável candidato republicano John McCain disse na segunda-feira que ele usará sua turnê "É tempo para ação" desta semana para ouvir os norte-americanos, mesmo aqueles que não estão inclinados a votar nele.

"Eu ouvirei e aprenderei deles sobre o que o governo fará para ajudar em seus esforços", disse.

Ele falará em particular sobre a melhora da educação, produção de novas fontes de energia e a expansão das oportunidades em algumas das áreas do país mais prejudicadas economicamente.

"O tempo de falsas promessas acabou. é tempo de ação", diz McCain. Ele pediu pelo "tipo certo de mudança" que foca em escolha individual e um governo "que trabalha para assegurar que nós temos escolhas a fazer por nós mesmos".

McCain tinha um elogio em especial para um congressista democrata: John Lewis, um dos líderes da marcha em Selma no famoso "Domingo Sangrento", de 7 de março de 1965.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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