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03/09/2008 - 15h10

Convenção republicana será oportunidade de Palin acabar com polêmicas

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da Reuters
colaboração para a Folha Online

Sarah Palin foi anunciada como a candidata a vice há apenas cinco dias e já dominou a campanha republicana e a Convenção Nacional com polêmicas. Nesta quarta-feira, ela entra no palco do Xcel Energy Center com a tarefa de encerrar a discussão sobre sua vida pessoal e retomar o debate político.

Desde que John McCain surpreendeu anunciando a quase desconhecida governadora do Alasca como sua companheira de chapa, Palin esteve no centro das atenções dos jornalistas com discussões sobre a acusação de uma demissão injusta, a gravidez de sua filha adolescente e a (in)experiência em seu histórico político.

Agora, diante de milhares de espectadores em St.Paul, Minnesota e de milhões de americanos que acompanharão o evento pela televisão, Palin pode reverter a atenção negativa e apresentar-se novamente ao país e ao mundo.

"Ela marcou sua primeira impressão nos republicanos em Ohio, na sexta-feira, quando McCain a introduziu como sua vice", disse Fergus Cullen, diretora do Partido Republicano de New Hampshire. "Agora ela pode marcar uma primeira impressão no resto do país", completou.

Para isso, Palin, tem treinado seu discurso e se preparado com assessores de McCain, incluindo o redator de discursos Matt Scully, que fez o rascunho de seu discurso em Ohio. "Nós vamos chacoalhá-los, nós gostamos quando as pessoas nos subestimam", disse um assessor de McCain, sobre o discurso.

O discurso, a primeira aparição pública de Palin nos últimos dois dias, dará a Palin a chance de enterrar de vez o assunto da gravidez de sua filha de 17 anos e a acusação de que demitiu um funcionário por ele não ter demitido seu ex-cunhado. Contudo, ainda não se sabe se ela citará estas polêmicas diante dos milhares de delegados republicanos e jornalistas.

Palin fez sua caminhada de reconhecimento do local da convenção na manhã desta quarta-feira. Acompanhada por câmeras dos programas matinais, ela conversou com assessores e ajeitou papéis do discurso no pódio.

Reforço

Para ajudar na difícil tarefa, os republicanos contam também com outros nomes de peso do partido para reforçar a boa escolha de McCain e a experiência e preparo de Palin para assumir a vice-Presidência. Este será o tom do discurso do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani.

Um dos pré-candidatos republicanos deste ano, ele deve reforçar a experiência de Palin e atacar o rival democrata Barack Obama. "Eu diria que Barack Obama nunca governou uma cidade, nunca governou um Estado, nunca governou uma agência, nuca governou uma unidade militar, nunca governou nada", disse Giuliani, em entrevista a uma rede americana, adiantando o tom de seu discurso.

Na terça-feira, esta tarefa foi do ex-senador do Tennessee Fred
Thompson. Ele criticou os "conselheiros de Washington e grandes nomes da mídia" que tem criticado Palin.

"A seleção da governadora Palin deixou o outro lado e seus amigos na mídia em estado de pânico. Ela é corajosa, uma reformista bem sucedida que não tem medo de enfrentar as normas estabelecidas", disse aos presentes.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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