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08/09/2008 - 15h19

Pesquisas mostram Obama e McCain empatados

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colaboração para a Folha Online

Pesquisas realizadas pela CNN/Time e pelo Hotline/Diageo apontam que os candidatos à Casa Branca estão empatados a apenas oito semanas da eleição presidencial. Nesta segunda-feira, uma pesquisa divulgada pelo Gallup aponta vantagem de quatro pontos percentuais para o republicano John McCain.

Segundo a sondagem realizada a pedido da rede de televisão, McCain e o democrata Barack Obama estão empatados com 48% das intenções de voto. Uma outra pesquisa realizada pelo Hotline/Diageo também mostra os dois empatados, mas com 44% das intenções de voto.

A pesquisa CNN/Time mostra que, ao contrário do que aponta a Gallup, a convenção republicana não teve efeitos para a campanha de McCain, que manteve praticamente o mesmo desempenho da sondagem realizada na semana passada, quando Barack Obama liderava com 49% das intenções de voto contra 48% de McCain.

Já a pesquisa Hotline mostra um salto significativo para a chapa republicana. Graças à convenção e toda a mídia atraída pelo evento, McCain superou a desvantagem de nove pontos percentuais e empatou com o democrata.

A pesquisa CNN/Time foi realizada entre 5 e 7 de setembro, com 1.022 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

A sondagem Hotline/Diageo consultou 924 eleitores no mesmo período e tem margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Salto

Tradicionalmente, a convenção causa um salto de cinco pontos percentuais nas pesquisas de opinião.

Os resultados diferentes podem ser explicado pela diferença na quantidade de eleitores entrevistados, no grupo ao qual pertencem ou até mesmo se são eleitores mais ou menos dispostos a efetivamente votar no dia das eleições (o voto não é obrigatório nos Estados Unidos).

A CNN afirma também que a diferença em sua pesquisa pode ser explicada pelo baixo número de eleitores indecisos nos últimos meses. "Saltos ocorrem quando eleitores indecisos escolhem um candidato, mas poucos são realmente indecisos em nossas pesquisas então houve pouco espaço para um salto de Obama e McCain", disse diretor de pesquisas da rede, Keating Holland.

Outro fator, aponta Holland, pode ser o gênero. "Embora Sarah Palin seja a primeira mulher em uma chapa republicana, as mulheres mantém apoio a Obama, com 52% das intenções de voto".

Segundo o Gallup, em quase todas as convenções nacionais desde 1964, os candidatos presidenciais presenciaram um aumento de seu apoio nas pesquisas após o evento que oficializou suas candidaturas. Este salto já é tradicionalmente esperado pelas equipes de campanha e pesquisadores.

Apenas George McGovern, em 1972, e John Kerry, em 2004, não viram um aumento nas intenções de voto após os eventos nacionais, aponta o Gallup. Já o democrata Bill Clinton, candidato à Presidência em 1992, teve o maior aumento da história. Depois de seu discurso como candidato oficial, ele ganhou 16 pontos percentuais nas pesquisas.

Democratas

Na semana seguinte à convenção democrata, Obama liderava a disputa por uma margem de seis pontos percentuais, 48% a 42%.

Apesar de ser uma pequena queda da vantagem de oito pontos percentuais que Obama mantinha em pesquisa divulgada durante a convenção, que aconteceu em Denver, de 25 a 28 de agosto, o resultado representou uma melhora considerável do desempenho de Obama e seu candidato a vice-presidente, Joe Biden.

Na semana anterior, uma sondagem realizada entre 20 e 22 de agosto apontava um empate estatístico na disputa, com 46% das intenções de voto para Obama contra 42% do republicano McCain.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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