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McCain conquista maioria das eleitoras brancas, aponta pesquisa
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da Reuters, em Washington
colaboração para a Folha Online
A indicação de Sarah Palin para a chapa republicana à Casa Branca está trazendo efeitos positivos para o candidato John McCain. Segundo pesquisa "Washington Post"/ABC News, ele teve um grande aumento nas intenções de voto das eleitoras brancas.
Na sondagem divulgada nesta terça-feira, o republicano está 12 pontos à frente entre este eleitorado, com 53% das intenções de voto contra 41% do democrata Barack Obama.
Rebecca Cook/Reuters |
Republicano John McCain (esq.) conquistou a liderança entre as mulheres brancas na disputa contra democrata Barack Obama |
Antes das convenções partidárias e da indicação de Palin, no final de agosto, Obama liderava nas pesquisas do mesmo instituto por oito pontos percentuais entre as eleitoras brancas --50% a 42%.
A significativa vantagem pode ser resultado da influência de Palin --primeira mulher em uma chapa republicana-- entre as mulheres que, como ela, são conservadoras e valorizam a família.
McCain surpreendeu ao nomear a então desconhecida governadora do Alasca para sua chapa. Embora seja novata no cenário nacional, ela assumiu muito bem o papel de candidata a vice e fez um elogiado discurso na convenção republicana da semana passada, quando ridicularizou a atuação e experiência de Obama.
Em sua primeira aparição ao público, em Dayton, Ohio, ela se apresentou como herdeira de Hillary Clinton, alguém em quem as eleitoras insatisfeitas com a derrota da ex-primeira-dama poderiam votar.
Mark Lyons/Ron Edmonds/Efe/AP |
Sarah Palin (esq.) se diz herdeira de Hillary Clinton e quer conquistar suas eleitoras |
"Foi incrível que Hillary Clinton tenha deixado 18 milhões de rachaduras no telhado. Contudo, parecia que as mulheres não haviam chegado lá. Agora, podemos quebrar este telhado de uma vez por todas", disse, em referência aos 18 milhões de votos que a ex-pré-candidata democrata --a primeira mulher com chances reais à Presidência-- recebeu nas primárias.
Hillary e Palin marcaram uma nova fazer da mulher na política. Uma outra pesquisa, realizada pelo instituto Rasmussen, indicou que a grande maioria dos eleitores, 84%, dizem acreditar que uma mulher pode ser eleita presidente dos Estados Unidos nos próximos dez anos.
Dê sua opinião: Qual tem mais chances?
Segundo o "Post", foi devido principalmente a esse eleitorado feminino que o republicano cresceu nas pesquisas e voltou a ficar estatisticamente empatado com o democrata Barack Obama. Na sondagem, entre os eleitores registrados, Obama lidera por apenas um ponto percentual --47% contra 46%.
Obama
Questionado sobre os resultados da pesquisa, o diretor da campanha de Obama, David Plouffe, disse a um repórter do "Post" que a pesquisa estava errada.
"Eu não acho que você vai encontrar muita gente que indica uma reversão de 20 pontos percentuais", disse Plouffe, na sede de campanha de Obama em Chicago.
"Nós certamente não estamos vendo nenhum movimento como este. As pesquisas, de tempos em tempos, particularmente na questão demográfica, pode apresentar mudanças muito grandes", completou.
Mudança
A pesquisa divulgada pelo "Post" nesta terça-feira indica ainda que a mudança no tom dos discursos de McCain já trazem efeitos. Desde a convenção, a equipe republicana tem focado em um tema até então típico dos democratas: a mudança.
Embora Obama ainda lidere, ele agora tem apenas 2 pontos percentuais de vantagem como o candidato mais apto para mudar o governo --na pesquisa de junho, esta vantagem era de 32 pontos.
E novamente a mudança vem principalmente por causa das mulheres brancas. Antes, elas indicavam grande preferência por Obama como o candidato da mudança. Agora, dividem-se em 47% apoiando McCain contra 44% que ainda apóiam Obama.
A pesquisa foi conduzida entre 5 e 7 de setembro, com 1.133 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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