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09/09/2008 - 22h13

Obama e McCain farão trégua para recordar sete anos do 11/9

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da France Presse, em Dayton

Os dois candidatos à eleição presidencial norte-americana, Barack Obama e John McCain, anunciaram que irão realizar uma trégua excepcional em suas campanhas, durante o sétimo aniversário do atentado de 11 de Setembro.

Nesta quinta-feira, os dois adversários estarão em Nova York para recordar os ataques, e ambos irão ao Marco Zero, onde se localizavam as torres gêmeas do World Trade Center.

"Éramos todos um só no dia 11 de setembro, não como democratas ou republicanos, mas como americanos. Nos corredores cheios de fumaça e nas escadas do Capitólio, nos bancos de sangue e nas vigílias, estávamos unidos, como uma mesma família americana", escreveram os dois candidatos em um comunicado comum.

A desaceleração da economia e a ameaça de recessão constituem as maiores preocupações dos eleitores, mas a gestão da "Guerra ao Terror" cunhada pelo presidente George W. Bush no pós-11 de Setembro continua sendo um tema crucial, com os Estados Unidos lutando em duas frentes, no Iraque e no Afeganistão.

"A política externa é certamente um tema muito importante desta campanha, porque a segurança nacional é um setor no qual os eleitores se dão conta do papel desempenhado pelo presidente, e é também o setor em que as diferenças entre as posições de McCain e Obama são mais evidentes", explicou Michael Hanlon, especialista em segurança nacional da Brookings Institution em Washington.

Obama

No dia em que foram perpetrados os atentados contra o World Trade Center em Nova York e contra o Pentágono em Washington, Barack Obama era um membro, quase desconhecido do grande público americano, do Senado pelo Estado de Illinois (norte dos EUA).

O agora candidato democrata à Casa Branca qualificou a guerra no Iraque de "estúpida", e disse que este conflito impediu os EUA de focarem seus esforços no Afeganistão e nos verdadeiros autores dos atentados de 11 de setembro de 2001. Se for eleito, ele promete retirar as tropas americanas do Iraque e reforçar o contingente militar no Afeganistão.

Uma semana depois dos ataques, Obama escreveu uma coluna no jornal "Hyde Park Herald", de Chicago, afirmando que a maior preocupação do país devia ser reforçar a segurança do território americano, melhorar os serviços de inteligência e desmantelar as organizações terroristas.

"Também precisamos nos dedicar à tarefa mais difícil, que é tentar entender a origem desta questão", escreveu Obama, muito antes de ganhar fama nacional com um discurso muito aplaudido durante a convenção democrata de 2004.

McCain

McCain, que defende há muito tempo uma presença militar reforçada no Iraque, está convencido de que agendar uma retirada agora daria a vitória à Al Qaeda, num momento em que o extremismo islâmico se encontra enfraquecido.

Na opinião do senador de Arizona, o Iraque representava uma ameaça terrorista para os EUA e para o mundo. Entretanto, e apesar de ter prometido perseguir Osama bin Laden "até as portas do inferno", ele reprovou a sugestão de Obama de atacar células terroristas no Paquistão se o governo de Islamabad se recusar a agir.

Ao escolher o senador Joseph Biden como seu companheiro de chapa, Obama ganhou uma importante experiência em política externa, para compensar sua suposta inexperiência neste âmbito.

McCain fez uma escolha diferente com Sarah Palin, 44, governadora do Alasca relativamente desconhecida e sem nenhuma experiência internacional. Assim que foi escolhida no final de agosto, Sarah Palin criticou duramente Obama por sua oposição ao aumento de tropas no Iraque.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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