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Brown é acusado de violar pacto de neutralidade ao elogiar Obama
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da Efe, em Londres
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, foi acusado de violar o pacto de neutralidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos ao elogiar o candidato democrata, Barack Obama.
A oposição conservadora britânica pediu ao líder trabalhista explicações por um artigo que escreveu na revista "Parliamentary Monitor", no qual afirmava que Obama e o Partido Democrata oferecem as melhores soluções aos problemas econômicos enfrentados pelos americanos.
Um membro da equipe do candidato republicano, John McCain, entrou em contato com a Embaixada do Reino Unido em Washington para expressar sua preocupação com o artigo, informa hoje a BBC.
Em seu artigo, Brown afirmava que os líderes progressistas como ele mesmo e seus equivalentes nos EUA, Austrália e Nova Zelândia eram os mais indicados para enfrentar a crise econômica mundial.
"Na campanha presidencial americana, os democratas podem ter mais idéias para ajudar o povo neste momento difícil", escreveu Brown, que elogiou o fundo proposto por Obama para ajudar as famílias que correm risco de despejo.
O responsável de Assuntos Exteriores britânico, William Hague, reprovou o artigo de Brown, e disse que "um primeiro-ministro deve poder trabalhar com qualquer dos candidatos presidenciais após as eleições nos EUA, e não assumir uma posição ou passar essa impressão".
O que parece uma tentativa de Brown de vincular-se a Obama é uma violação do princípio no qual os primeiros-ministros britânicos mantêm uma posição de neutralidade durante as campanhas eleitorais nos EUA.
Fontes de Downing Street, escritório do primeiro-ministro, tentaram minimizar a situação e negaram que Brown favorecesse Obama em relação a seu rival republicano.
"Como deixou claro em outras ocasiões, Brown considera que os americanos são responsáveis por eleger seu presidente e ele pretende trabalhar com qualquer um deles em uma série de assuntos de interesse mútuo", disseram as fontes.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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