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10/09/2008 - 11h17

Brown é acusado de violar pacto de neutralidade ao elogiar Obama

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da Efe, em Londres

O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, foi acusado de violar o pacto de neutralidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos ao elogiar o candidato democrata, Barack Obama.

A oposição conservadora britânica pediu ao líder trabalhista explicações por um artigo que escreveu na revista "Parliamentary Monitor", no qual afirmava que Obama e o Partido Democrata oferecem as melhores soluções aos problemas econômicos enfrentados pelos americanos.

Um membro da equipe do candidato republicano, John McCain, entrou em contato com a Embaixada do Reino Unido em Washington para expressar sua preocupação com o artigo, informa hoje a BBC.

Em seu artigo, Brown afirmava que os líderes progressistas como ele mesmo e seus equivalentes nos EUA, Austrália e Nova Zelândia eram os mais indicados para enfrentar a crise econômica mundial.

"Na campanha presidencial americana, os democratas podem ter mais idéias para ajudar o povo neste momento difícil", escreveu Brown, que elogiou o fundo proposto por Obama para ajudar as famílias que correm risco de despejo.

O responsável de Assuntos Exteriores britânico, William Hague, reprovou o artigo de Brown, e disse que "um primeiro-ministro deve poder trabalhar com qualquer dos candidatos presidenciais após as eleições nos EUA, e não assumir uma posição ou passar essa impressão".

O que parece uma tentativa de Brown de vincular-se a Obama é uma violação do princípio no qual os primeiros-ministros britânicos mantêm uma posição de neutralidade durante as campanhas eleitorais nos EUA.

Fontes de Downing Street, escritório do primeiro-ministro, tentaram minimizar a situação e negaram que Brown favorecesse Obama em relação a seu rival republicano.

"Como deixou claro em outras ocasiões, Brown considera que os americanos são responsáveis por eleger seu presidente e ele pretende trabalhar com qualquer um deles em uma série de assuntos de interesse mútuo", disseram as fontes.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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