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Países da UE anunciam contribuição à missão de observação na Geórgia
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da Efe, em Bruxelas
Praticamente todos os países da União Européia anunciaram nesta sexta-feira sua contribuição inicial à missão de observação civil na Geórgia, que os ministros das Relações Exteriores do bloco aprovarão na segunda-feira.
Os representantes dos 27 países-membros da UE fizeram hoje uma reunião na qual foram anunciadas as contribuições, que superam amplamente o número de 200 integrantes previsto, disseram à agência Efe fontes do bloco.
A França, que exerce a presidência de turno do bloco, anunciou um número superior ao divulgado na quarta-feira pela Alemanha (um quinto do total, 40 pessoas), enquanto a Itália informou de um contingente similar ao alemão.
A Espanha e outras nações anunciaram contribuições de entre 10 e 20 pessoas, acrescentaram as fontes.
Os poucos países que não informaram números especificaram que estavam finalizando os detalhes, mas asseguraram que farão uma contribuição.
A unanimidade na participação representa "uma mensagem política importante", segundo as fontes, que insistiram em que, após conseguir o número necessário de integrantes, se trabalha agora nos preparativos do desdobramento, que deve estar concluído até 1º de outubro.
Retirada russa
Uma vez enviada a missão européia, as tropas russas deixarão as zonas adjacentes além da Ossétia do Sul e da Abkházia, segundo o acordo fechado na segunda-feira em Moscou pelos principais líderes da UE com o presidente russo, Dmitri Medvedev.
Uma fonte diplomática disse hoje que a UE retomaria as negociações para um amplo acordo de cooperação com a Rússia se o país retirar suas tropas das zonas da Geórgia fora da Ossétia do Sul e a Abkházia até 10 de outubro.
Os chanceleres do bloco devem aprovar na segunda-feira o mandato para a criação da missão de observação.
Por enquanto, diversas fontes européias insistiram em que "a prioridade" é o desdobramento da missão para assegurar a retirada russa das zonas georgianas além dos limites administrativos com as duas regiões separatistas, que deve acontecer até 10 de outubro.
A Rússia antecipou que não permitirá que os observadores da UE se desdobrem em território da Ossétia do Sul e da Abkházia, cuja independência reconheceu Moscou, mas os europeus esperam que a questão possa ser resolvida a seu favor assim que a missão chegar e for implementada.
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