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01/12/2008 - 17h04

Retidos na Tailândia, brasileiros aproveitam "país dos sorrisos"; ouça depoimento

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colaboração para a Folha Online

"Não é a toa que aqui é chamado o país dos sorrisos", diz o comerciante brasileiro Antonio Abilio Coutinho, em férias no país, cuja partida rumo a Hong Kong foi impedida pela tomada por manifestantes dos aeroportos da capital, Bancoc. Ele tinha passagem marcada para deixar a Tailândia no dia 27, mas diz que a estadia prolongada está acontecendo em um clima pacífico, apesar dos protestos nos aeroportos pela saída do primeiro-ministro Somchai Wongsawat.

Antonio Coutinho

Entenda a crise na Tailândia
Veja imagens dos protestos

"As coisas estão muito tranqüilas, todo mundo sai, faz passeios", diz Coutinho, que relata um ambiente sem tensões nas ruas de Bancoc, apesar dos protestos nos dois aeroportos da cidade.

Desde a terça-feira passada (25), manifestantes antigoverno do partido APD (Aliança pela Democracia) ocupam o aeroporto internacional Suvarnabhumi e o aeroporto doméstico Don Muang para pedir a saída de Somchai, acusado por eles de seguir as ordens do cunhado, o ex-primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, deposto em 2006 por militares.

Coutinho chegou à Tailândia em um cruzeiro no dia 23 e está desde então hospedado com a mulher no hotel Dusit Tani, na capital. Eles viajaram em um grupo de 50 pessoas, em um pacote. A agência de viagens brasileira estendeu o período de hospedagem do grupo no hotel, mas ainda não está claro se será possível que eles sigam o roteiro, que inclui passagens por Hong Kong, na China, e Johannesburgo, na África do Sul.

Ele conta que os turistas estão aproveitando para conhecer melhor Bancoc e cidades vizinhas. O grupo tem a expectativa de deixar a Tailândia na quarta-feira, pelo aeroporto militar de Utapau.

Segundo a embaixada brasileira em Bancoc, não há brasileiros retidos nos aeroportos.

 

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