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07/01/2003
-
11h17
Cerca de 100 mil pessoas participaram hoje em Pyongyang (capital norte-coreana) de uma manifestação de apoio ao fortalecimento das Forças Armadas da Coréia do Norte, no momento em que o país está submetido a pressões para que renuncie a suas ambições nucleares, segundo a agência de notícias oficial KCNA.
A multidão desafiou uma temperatura glacial (-18°C , segundo os serviços meteorológicos sul-coreanos) para participar da manifestação liderada pelo primeiro-ministro Hong Song Nam na praça Kim Il Sung, fundador do regime e pai do atual dirigente Kim Jong-Il.
Os manifestantes expressaram seu apoio "à direção revolucionária apoiada pelas Forças Armadas de Kim Jong-Il".
Segundo um instituto sul-coreano, o Korea Institute for International Economic Policy, a Coréia do Norte dedica 14,4% de seu orçamento à defesa para manter o terceiro maior Exército do mundo, com mais de 1 milhão de homens.
No dia 29 de dezembro, a Coréia do Norte expulsou do país os últimos inspetores de armas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, ligada à ONU), responsáveis pelo monitoramento do complexo nuclear de Yongbyon -capaz de enriquecer plutônio para uso em armas nucleare. Os inspetores deicaram a Coréia do Norte no dia 31 de dezembro.
Acusações
Após várias declarações oficiais e não-oficiais de que a Coréia do Norte teria mantido seu projeto de armas nucleares apesar de um acordo com os EUA em que prometia a interrupção desses trabalhos, o presidente norte-americano, George W. Bush, viu-se confrontado com uma crise potencial de guerra nuclear com Pyongyang.
No dia 22 de dezembro, a Coréia do Norte disse que havia começado a desmontar o sistema de vigilância instalado pelas Nações Unidas em suas centrais nucleares desativadas, desafiando assim a comunidade internacional e causando temor entre seus vizinhos.
Pyongyang começou "as tarefas de remoção das câmaras de monitoração das instalações nucleares que tinham sido congeladas para que possam operar normalmente na produção de eletricidade", informou a KCNA.
Em 12 de dezembro, a Coréia do Norte tinha anunciado que ia reativar seus reatores nucleares que produzem plutônio -desativados após a assinatura, em 1994, de um acordo com os Estados Unidos- para produzir energia.
Segundo o acordo de 1994, a Coréia do Norte se comprometia a congelar suas instalações em troca da construção por um consórcio ocidental de dois reatores que poderiam servir para fins militares. Para compensar a perda de energia, os Estados Unidos deviam entregar a Pyonyang 500 mil toneladas de combustível por ano até o final da construção das novas centrais.
Washington suspendeu em novembro a entrega do combustível, alegando que Pyongyang tinha reconhecido a existência de outro programa nuclear militar secreto, na base do urânio enriquecido.
Pyongyang desmentiu, dizendo que só declarou que o país tinha o direito de possuir arma atômica.
Com agências internacionais
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Manifestação em apoio às forças norte-coreanas reúne 100 mil
da France Presse, em Seul (Coréia do Sul)Cerca de 100 mil pessoas participaram hoje em Pyongyang (capital norte-coreana) de uma manifestação de apoio ao fortalecimento das Forças Armadas da Coréia do Norte, no momento em que o país está submetido a pressões para que renuncie a suas ambições nucleares, segundo a agência de notícias oficial KCNA.
A multidão desafiou uma temperatura glacial (-18°C , segundo os serviços meteorológicos sul-coreanos) para participar da manifestação liderada pelo primeiro-ministro Hong Song Nam na praça Kim Il Sung, fundador do regime e pai do atual dirigente Kim Jong-Il.
Os manifestantes expressaram seu apoio "à direção revolucionária apoiada pelas Forças Armadas de Kim Jong-Il".
Segundo um instituto sul-coreano, o Korea Institute for International Economic Policy, a Coréia do Norte dedica 14,4% de seu orçamento à defesa para manter o terceiro maior Exército do mundo, com mais de 1 milhão de homens.
No dia 29 de dezembro, a Coréia do Norte expulsou do país os últimos inspetores de armas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, ligada à ONU), responsáveis pelo monitoramento do complexo nuclear de Yongbyon -capaz de enriquecer plutônio para uso em armas nucleare. Os inspetores deicaram a Coréia do Norte no dia 31 de dezembro.
Acusações
Após várias declarações oficiais e não-oficiais de que a Coréia do Norte teria mantido seu projeto de armas nucleares apesar de um acordo com os EUA em que prometia a interrupção desses trabalhos, o presidente norte-americano, George W. Bush, viu-se confrontado com uma crise potencial de guerra nuclear com Pyongyang.
No dia 22 de dezembro, a Coréia do Norte disse que havia começado a desmontar o sistema de vigilância instalado pelas Nações Unidas em suas centrais nucleares desativadas, desafiando assim a comunidade internacional e causando temor entre seus vizinhos.
Pyongyang começou "as tarefas de remoção das câmaras de monitoração das instalações nucleares que tinham sido congeladas para que possam operar normalmente na produção de eletricidade", informou a KCNA.
Em 12 de dezembro, a Coréia do Norte tinha anunciado que ia reativar seus reatores nucleares que produzem plutônio -desativados após a assinatura, em 1994, de um acordo com os Estados Unidos- para produzir energia.
Segundo o acordo de 1994, a Coréia do Norte se comprometia a congelar suas instalações em troca da construção por um consórcio ocidental de dois reatores que poderiam servir para fins militares. Para compensar a perda de energia, os Estados Unidos deviam entregar a Pyonyang 500 mil toneladas de combustível por ano até o final da construção das novas centrais.
Washington suspendeu em novembro a entrega do combustível, alegando que Pyongyang tinha reconhecido a existência de outro programa nuclear militar secreto, na base do urânio enriquecido.
Pyongyang desmentiu, dizendo que só declarou que o país tinha o direito de possuir arma atômica.
Com agências internacionais
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