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10/01/2003
-
07h28
A Coréia do Norte anunciou hoje sua retirada imediata do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, mas disse que não tem intenções de desenvolver armas atômicas, segundo uma nota oficial do governo, citada pela agência de notícias oficial KCNA.
O anúncio ocorre enquanto dois diplomatas norte-coreanos destacados em Nova York conversavam no Novo México sobre a crise com Bill Richardson, ex-embaixador americano na ONU (Organização das Nações Unidas).
"O governo da República Democrática Popular da Coréia anunciou hoje num comunicado sua retirada do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e sua total liberdade em relação às obrigações contidas no acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica [AIEA]", declarou.
"Apesar de abandonarmos o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, não temos intenções de produzir armas nucleares e nossas atividades nucleares nesta etapa estarão limitadas a propósitos pacíficos como a produção de eletricidade", disse.
Pyongyang assinou em 1992 com a AIEA os acordos de salvaguarda do Tratado de Não-Proliferação Nuclear que consistem na inspeção das atividades e do material nuclear.
O tratado limita as armas atômicas aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, que são os EUA, Rússia, França, Reino Unido e China, proibindo a sua posse a todos os restantes signatários do acordo.
A Coréia do Norte rejeitou também uma resolução da AIEA que segunda-feira condenou severamente a decisão de Pyongyang retomar o seu programa nuclear e pediu autorização para o regresso dos inspetores expulsos no final de dezembro.
Os inspetores supervisionavam um reator nuclear suspeito de produzir plutônio que pode ser utilizado por armas nucleares. No comunicado, Pyongyang rejeita a exigência da entidade nuclear da ONU para que readmitisse os inspetores.
Com agências internacionais
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Coréia do Norte se retira do Tratado de Não-Proliferação Nuclear
da Folha OnlineA Coréia do Norte anunciou hoje sua retirada imediata do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, mas disse que não tem intenções de desenvolver armas atômicas, segundo uma nota oficial do governo, citada pela agência de notícias oficial KCNA.
O anúncio ocorre enquanto dois diplomatas norte-coreanos destacados em Nova York conversavam no Novo México sobre a crise com Bill Richardson, ex-embaixador americano na ONU (Organização das Nações Unidas).
"O governo da República Democrática Popular da Coréia anunciou hoje num comunicado sua retirada do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e sua total liberdade em relação às obrigações contidas no acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica [AIEA]", declarou.
"Apesar de abandonarmos o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, não temos intenções de produzir armas nucleares e nossas atividades nucleares nesta etapa estarão limitadas a propósitos pacíficos como a produção de eletricidade", disse.
Pyongyang assinou em 1992 com a AIEA os acordos de salvaguarda do Tratado de Não-Proliferação Nuclear que consistem na inspeção das atividades e do material nuclear.
O tratado limita as armas atômicas aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, que são os EUA, Rússia, França, Reino Unido e China, proibindo a sua posse a todos os restantes signatários do acordo.
A Coréia do Norte rejeitou também uma resolução da AIEA que segunda-feira condenou severamente a decisão de Pyongyang retomar o seu programa nuclear e pediu autorização para o regresso dos inspetores expulsos no final de dezembro.
Os inspetores supervisionavam um reator nuclear suspeito de produzir plutônio que pode ser utilizado por armas nucleares. No comunicado, Pyongyang rejeita a exigência da entidade nuclear da ONU para que readmitisse os inspetores.
Com agências internacionais
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