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13/01/2003
-
15h48
O Exército israelense dinamitou na noite de hoje uma fábrica de explosivos, em Ramallah (Cisjordânia).
O edifício pertenceria a um palestino de nacionalidade norte-americana que reside nos Estados Unidos, anunciou o serviço de segurança palestino.
Ainda hoje, o Exército de israel matou oito palestinos, incluindo dois que estariam armados e perseguindo um ônibus em que viajavam colonos judeus, segundo fontes militares israelenses.
Pouco antes, o mesmo ônibus havia sido alvo de disparos de mísseis e granadas, segundo as mesmas fontes. Dois soldados israelense também morreram nos enfrentamentos.
O Exército de Israel reforçou sua presença na Cisjordânia e bombardeou hoje casas na região de Ramallah, destruindo várias delas.
Também hoje, Iyad Abu Shaar, o menino palestino de 12 anos de idade que foi ferido por disparos de soldados israelenses no dia 24 de dezembro, morreu no hospital onde estava internado, no Egito.
Na noite de ontem, quatro palestinos foram mortos em dois incidentes paralelos, quando tentavam se infiltrar, armados, em Israel. Um dos grupos chegou ao sul do país vindo do Egito, enquanto o outro, ligado ao Jihad Islâmico, invadiu a cidade de Gadish, no norte, perto da Cisjordânia.
Em Gadish, um guarda foi assassinado antes que o Exército interviesse, matando dois atiradores. No incidente ocorrido perto do Egito, um soldado israelense e outros dois militantes palestinos morreram.
"Estamos definitivamente assistindo a uma crescente onda de terror", disse o ministro da Defesa, Shaul Mofaz. "A aproximação das eleições em Israel também tem relação com isso".
Mas Ismail Abu Shanab, do grupo Hamas, nega relação entre os ataques e a votação. "Eles querem distrair a atenção dos eleitores sionistas dos escândalos internos do Likud. A ocupação é o partido que vai perder no final", afirmou.
Israel ampliou sua presença militar na Cisjordânia e na faixa de Gaza depois do duplo atentado suicida da semana passada, que matou 23 pessoas -a última delas, um imigrante chinês, morto hoje.
Ontem, helicópteros israelenses dispararam três mísseis sobre um pomar, matando dois adolescentes, segundo testemunhas. Aparentemente, os alvos do ataque eram dois militantes do Hamas, que escaparam ilesos.
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Exército israelense dinamita fábrica de explosivos em Ramallah
da Folha OnlineO Exército israelense dinamitou na noite de hoje uma fábrica de explosivos, em Ramallah (Cisjordânia).
O edifício pertenceria a um palestino de nacionalidade norte-americana que reside nos Estados Unidos, anunciou o serviço de segurança palestino.
Ainda hoje, o Exército de israel matou oito palestinos, incluindo dois que estariam armados e perseguindo um ônibus em que viajavam colonos judeus, segundo fontes militares israelenses.
Pouco antes, o mesmo ônibus havia sido alvo de disparos de mísseis e granadas, segundo as mesmas fontes. Dois soldados israelense também morreram nos enfrentamentos.
O Exército de Israel reforçou sua presença na Cisjordânia e bombardeou hoje casas na região de Ramallah, destruindo várias delas.
Também hoje, Iyad Abu Shaar, o menino palestino de 12 anos de idade que foi ferido por disparos de soldados israelenses no dia 24 de dezembro, morreu no hospital onde estava internado, no Egito.
Na noite de ontem, quatro palestinos foram mortos em dois incidentes paralelos, quando tentavam se infiltrar, armados, em Israel. Um dos grupos chegou ao sul do país vindo do Egito, enquanto o outro, ligado ao Jihad Islâmico, invadiu a cidade de Gadish, no norte, perto da Cisjordânia.
Em Gadish, um guarda foi assassinado antes que o Exército interviesse, matando dois atiradores. No incidente ocorrido perto do Egito, um soldado israelense e outros dois militantes palestinos morreram.
"Estamos definitivamente assistindo a uma crescente onda de terror", disse o ministro da Defesa, Shaul Mofaz. "A aproximação das eleições em Israel também tem relação com isso".
Mas Ismail Abu Shanab, do grupo Hamas, nega relação entre os ataques e a votação. "Eles querem distrair a atenção dos eleitores sionistas dos escândalos internos do Likud. A ocupação é o partido que vai perder no final", afirmou.
Israel ampliou sua presença militar na Cisjordânia e na faixa de Gaza depois do duplo atentado suicida da semana passada, que matou 23 pessoas -a última delas, um imigrante chinês, morto hoje.
Ontem, helicópteros israelenses dispararam três mísseis sobre um pomar, matando dois adolescentes, segundo testemunhas. Aparentemente, os alvos do ataque eram dois militantes do Hamas, que escaparam ilesos.
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