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13/02/2003
-
19h34
Um grupo britânico de pacifistas anunciou hoje esperar que milhares de manifestantes invadam o Iraque em uma campanha contra a guerra.
Eles acreditam que sua presença e a possibilidade de vítimas ocidentais com a guerra pressione políticos norte-americanos e britânicos a reconsiderarem o plano de ataque.
"Esperamos ajudar trabalhando em orfanatos, hospitais, escolas, e usar nossas habilidades onde forem necessárias", disse Uzma Bashir, organizador do Programa de Escudos Humanos de Londres.
"Estaremos prontos mesmo que isto signifique proteger as pessoas em caso de ataque", completou.
Bashir disse que cerca de cem ativistas voarão de Londres para Amman antes do final deste mês. O grupo espera encontrar-se com milhares de ativistas de todos os pontos do globo.
O objetivo é atrair um número grande de homens e mulheres ao Iraque "aumentando a possibilidade de danos colaterais para níveis inaceitáveis aos Estados Unidos", disse um ativista que deve ir ao país na semana que vem.
Os Escudos Humanos disseram que entregarão uma lista com os nomes dos ativistas e sua localização ao primeiro-ministro britânico Tony Blair.
O político britânico Tony Benn disse: "Eu apoio as pessoas que vão ao Iraque como escudos humanos. Se, como acho que acontecerá, nas próximas semanas, os Estados Unidos lançarem uma ataque ao Iraque, a solidariedade será muito importante".
Ontem, um representante do Departamento de Estado norte-americano disse que os pacifistas que chegarão ao Iraque são como moscas voando para o fogo.
Outros críticos disseram que esses grupos são peças ingênuas nas mãos do presidente iraquiano, Saddam Hussein.
Mas Bashir disse que uma ação direta é necessária. "Talvez tenhamos sido muito passivos no passado. Agora, as pessoas perceberão o poder quem têm nas mãos".
Em Bagdá
Os primeiros 14 escudos humanos estrangeiros chegaram na terça-feira (11)a Bagdá.
Os organizadores de grupos de escudos humanos convidaram o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela a juntar-se à iniciativa e o seu gabinete comunicou que ele estava considerando a idéia.
O grupo que chegou na terça-feira ao Iraque, composto por 11 italianos, dois canadenses e um espanhol, passou por Itália, Grécia, Turquia e Síria até atravessar a fronteira iraquiana.
Os grupos de escudos humanos pretendem organizar uma manifestação em Bagdá no sábado (15), Dia Internacional Contra a Guerra no Iraque.
Com agências internacionais
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Mais escudos humanos se preparam para viajar ao Iraque
da Folha OnlineUm grupo britânico de pacifistas anunciou hoje esperar que milhares de manifestantes invadam o Iraque em uma campanha contra a guerra.
Eles acreditam que sua presença e a possibilidade de vítimas ocidentais com a guerra pressione políticos norte-americanos e britânicos a reconsiderarem o plano de ataque.
"Esperamos ajudar trabalhando em orfanatos, hospitais, escolas, e usar nossas habilidades onde forem necessárias", disse Uzma Bashir, organizador do Programa de Escudos Humanos de Londres.
"Estaremos prontos mesmo que isto signifique proteger as pessoas em caso de ataque", completou.
Bashir disse que cerca de cem ativistas voarão de Londres para Amman antes do final deste mês. O grupo espera encontrar-se com milhares de ativistas de todos os pontos do globo.
O objetivo é atrair um número grande de homens e mulheres ao Iraque "aumentando a possibilidade de danos colaterais para níveis inaceitáveis aos Estados Unidos", disse um ativista que deve ir ao país na semana que vem.
Os Escudos Humanos disseram que entregarão uma lista com os nomes dos ativistas e sua localização ao primeiro-ministro britânico Tony Blair.
O político britânico Tony Benn disse: "Eu apoio as pessoas que vão ao Iraque como escudos humanos. Se, como acho que acontecerá, nas próximas semanas, os Estados Unidos lançarem uma ataque ao Iraque, a solidariedade será muito importante".
Ontem, um representante do Departamento de Estado norte-americano disse que os pacifistas que chegarão ao Iraque são como moscas voando para o fogo.
Outros críticos disseram que esses grupos são peças ingênuas nas mãos do presidente iraquiano, Saddam Hussein.
Mas Bashir disse que uma ação direta é necessária. "Talvez tenhamos sido muito passivos no passado. Agora, as pessoas perceberão o poder quem têm nas mãos".
Em Bagdá
Os primeiros 14 escudos humanos estrangeiros chegaram na terça-feira (11)a Bagdá.
Os organizadores de grupos de escudos humanos convidaram o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela a juntar-se à iniciativa e o seu gabinete comunicou que ele estava considerando a idéia.
O grupo que chegou na terça-feira ao Iraque, composto por 11 italianos, dois canadenses e um espanhol, passou por Itália, Grécia, Turquia e Síria até atravessar a fronteira iraquiana.
Os grupos de escudos humanos pretendem organizar uma manifestação em Bagdá no sábado (15), Dia Internacional Contra a Guerra no Iraque.
Com agências internacionais
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