Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/07/2009 - 10h33

Após teste de mísseis, Coreia do Sul investe US$ 78 mi em sistema de defesa

Publicidade

da Folha Online

A Coreia do Sul investirá até US$ 78 milhões na construção de um sistema de defesa contra um possível ataque nuclear norte-coreano. O anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa sul-coreano, um dia depois de revelar que o país vizinho realizou quatro testes de mísseis de curto alcance e que deve lançar outros nos próximos dias.

Veja o histórico de testes nucleares e balísticos da Coreia do Norte
Veja cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte
Programa nuclear é trunfo para Coreia do Norte; entenda
Comunista, país surgiu em meio à Guerra Fria; saiba mais

A Coreia do Norte ameaçou produzir mais bombas nucleares em resposta à resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) que impõe sanções por seu teste nuclear de 25 de maio, o segundo desde 2006.

Nesta quinta-feira, após alertar para novos exercícios militares na costa leste, o regime de Pyongyang lançou quatro mísseis de curto alcance em cerca de quatro horas e elevou a tensão na Ásia.

Seul investirá até US$ 78 milhões nos próximos cinco anos para proteger suas instalações chaves contra o pulso eletromagnético (EMP) produzido por explosões nucleares. "O gasto não vai superar este valor", disse o general Jang Gi-Yoon à imprensa.

As construções integram um plano de defesa de cinco anos, que deve ser encerrado em 2014.

O ministério também vai adquirir aviões de espionagem Global Hawk e bombas bunker buster, que podem penetrar até 30 metros sob a terra, o que permitira atingir as instalações nucleares subterrâneas de Pyongyang.

O país também planeja comprar mísseis com alcance de 400 quilômetros e bombas guiadas, além de investir na instalação de radares de mísseis.

Pouco caso

O Ministério da Defesa sul-coreano disse nesta sexta-feira que o lançamento dos mísseis é uma mensagem de provocação para a Coreia do Sul, informou a agência Yonhap.

"Acreditamos que os lançamentos foram realizados levando em conta as relações entre as duas Coreias, já que foram mísseis de curto alcance e não de médio ou longo", disse hoje o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Won Tae-jae.

Contudo, Won Tae-jae afirmou que o país não deu muita importância para os mísseis já que fazem parte de um exercício militar de rotina.

O porta-voz lembrou que em caso de um conflito entre as duas Coreias, os mísseis de curto alcance, como os quatro que a Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira, seriam os projéteis mais úteis. Contudo, ele ressaltou que o país, assim como os EUA, não se sentem ameaçados pelos mísseis já que possuem armas muito mais avançadas e sofisticadas.

O lançamento dos mísseis fere a resolução da ONU aprovada após o teste nuclear norte-coreano de 25 de maio que visa reduzir o comércio de armas e material relacionado no país, pedindo quer os países membros façam inspeções nos barcos com suspeita de levar carga proibida.

A Coreia do Norte afirmou que consideraria qualquer intercepção de seus navios como uma declaração de guerra.

Com Associated Press e France Presse

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
avalie fechar
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
avalie fechar
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (270)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página