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06/07/2009 - 12h25

Conselho de Segurança da ONU faz reunião de urgência sobre mísseis norte-coreanos

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da Folha Online

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou que se reunirá nesta segunda-feira, com caráter de urgência, para discutir o lançamento de sete mísseis no sábado passado (4) pela Coreia do Norte, uma medida que foi vista pela comunidade internacional como uma provocação.

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Os 15 membros do Conselho se reunirão às 17h (no horário de Brasília) a portas fechadas, após serem convocados pelo presidente rotativo do órgão, o embaixador de Uganda, Ruhakana Rugunda.

A reunião será realizada a pedido do Japão, informou Arthur Kafeero, porta-voz de Rugunda.

A Coreia do Norte lançou sete mísseis balísticos do tipo Scud no sábado passado (4), incluindo três mísseis Scud-ER, com um alcance de mil quilômetros e que podem chegar ao Japão, informou nesta segunda-feira o jornal sul-coreano "Chosun Ilbo".

Segundo uma fonte do governo de Seul citada pelo jornal, a Coreia do Norte realizou o lançamento de dois mísseis do tipo Scud de 500 quilômetros de alcance, dois Rodong de 1,3 mil quilômetros e três novos mísseis Scud-ER de mil quilômetros, não testados anteriormente. O novo Scud-ER representa uma ameaça para o Japão, por ser uma versão melhorada em alcance e pontaria de um míssil convencional Scud, segundo o jornal sul-coreano.

Os testes deste sábado foram realizados a partir da base militar de Gitdaeryong, situada no sudeste da Coreia do Norte. Eles ocorreram após o país ter lançado outros quatro mísseis na quinta-feira (2) e pouco mais de um mês desde o lançamento de diversos mísseis e um teste nuclear realizados por Pyongyang no fim de maio.

Para a comunidade internacional, este foi um novo desafio e uma demonstração do poderio militar do regime comunista. O vice-presidente americano, Joseph Biden, afirmou que o regime comunista está apenas tentando "chamar a atenção".

As potências ocidentais esperam que o Conselho de Segurança produza um comunicado condenando os lançamentos, afirmou um diplomata, sob condição de anonimato.

No mês passado, o Conselho, composto por 15 países, aprovou uma resolução na qual expandiu as sanções da ONU contra o regime comunista em resposta ao teste nuclear de maio, o segundo desde 2006.

Um comitê de sanções da ONU considera incluir mais empresas e indivíduos norte-coreanos na lista negra da organização por apoio ao programa nuclear e de lançamento de mísseis do país.

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
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eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
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J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
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