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Conselho de Segurança da ONU faz reunião de urgência sobre mísseis norte-coreanos
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da Folha Online
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou que se reunirá nesta segunda-feira, com caráter de urgência, para discutir o lançamento de sete mísseis no sábado passado (4) pela Coreia do Norte, uma medida que foi vista pela comunidade internacional como uma provocação.
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Os 15 membros do Conselho se reunirão às 17h (no horário de Brasília) a portas fechadas, após serem convocados pelo presidente rotativo do órgão, o embaixador de Uganda, Ruhakana Rugunda.
A reunião será realizada a pedido do Japão, informou Arthur Kafeero, porta-voz de Rugunda.
A Coreia do Norte lançou sete mísseis balísticos do tipo Scud no sábado passado (4), incluindo três mísseis Scud-ER, com um alcance de mil quilômetros e que podem chegar ao Japão, informou nesta segunda-feira o jornal sul-coreano "Chosun Ilbo".
Segundo uma fonte do governo de Seul citada pelo jornal, a Coreia do Norte realizou o lançamento de dois mísseis do tipo Scud de 500 quilômetros de alcance, dois Rodong de 1,3 mil quilômetros e três novos mísseis Scud-ER de mil quilômetros, não testados anteriormente. O novo Scud-ER representa uma ameaça para o Japão, por ser uma versão melhorada em alcance e pontaria de um míssil convencional Scud, segundo o jornal sul-coreano.
Os testes deste sábado foram realizados a partir da base militar de Gitdaeryong, situada no sudeste da Coreia do Norte. Eles ocorreram após o país ter lançado outros quatro mísseis na quinta-feira (2) e pouco mais de um mês desde o lançamento de diversos mísseis e um teste nuclear realizados por Pyongyang no fim de maio.
Para a comunidade internacional, este foi um novo desafio e uma demonstração do poderio militar do regime comunista. O vice-presidente americano, Joseph Biden, afirmou que o regime comunista está apenas tentando "chamar a atenção".
As potências ocidentais esperam que o Conselho de Segurança produza um comunicado condenando os lançamentos, afirmou um diplomata, sob condição de anonimato.
No mês passado, o Conselho, composto por 15 países, aprovou uma resolução na qual expandiu as sanções da ONU contra o regime comunista em resposta ao teste nuclear de maio, o segundo desde 2006.
Um comitê de sanções da ONU considera incluir mais empresas e indivíduos norte-coreanos na lista negra da organização por apoio ao programa nuclear e de lançamento de mísseis do país.
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