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25/09/2009 - 11h25

América Latina pede que ONU avalie violação de direitos humanos em Honduras

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da France Presse, em Genebra
da Folha Online

Os países da América Latina e do Caribe pediram que Navanethem Pillay, a alta comissária da ONU (Organização das Nações Unidas) para direitos humanos, avalie as denúncias sobre violações dos direitos humanos em Honduras. Desde a volta do presidente depostos Manuel Zelaya ao país, na segunda-feira (21), diversas entidades de defesa dos direitos humanos pediram maior atenção à ação do governo interino na repressão aos manifestantes --que deixaram dois mortos e dezenas feridos.

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Um projeto de resolução submetido nesta sexta-feira ao Conselho de Direitos humanos da ONU em genebra pede que Pillay apresente "um informe compreensivo" sobre o tema. O texto, que deve ser avaliado na próxima semana pelo Conselho, condena as violações dos direitos humanos depois do golpe de Estado em 28 de junho que destitui Zelaya, que está foragido desde segunda-feira (21) na Embaixada do Brasil em Honduras.

O documento faz ainda um chamado a todos os atores e instituições para que freiem a violência e respeitem os direitos humanos e as liberdades fundamentais, assim como pela restauração da democracia em Honduras.

Na manha de terça-feira (22), policiais e militares hondurenhos expulsaram com gás lacrimogêneo, canhões de água e alto-falantes os cerca de 5.000 manifestantes pró-Zelaya que passaram a madrugada em frente à embaixada, desafiando o toque de recolher. Nos dias seguintes, a polícia voltou a enfrentar os manifestantes em distúrbios registrados em várias partes da capital. O governo admitiu a morte de duas pessoas durante estes confrontos.

Divergências

As negociações sobre o texto colocaram em destaque a resistência de alguns países muçulmanos e africanos --como Egipto, Guiné Bissau, Mauritânia e Paquistão-- e o pedido de emendas por parte dos Estados Unidos.

Segundo fontes diplomáticas, contudo, o texto deve ser aprovado por consenso.

Segundo o embaixador do México em Genebra, Juan José Gómez Camacho, o projeto conta com o aval do Zelaya.

O projeto reflete o consenso entre os países da região sobre a situação causada pela crise em Honduras.

Integrado por 47 Estados eleitos por voto secreto na Assembleia Geral da ONU, o Conselho tem em suas cadeiras, neste ano, Brasil, Argentina, Bolívia, Cuba, Chile, México, Nicarágua e Uruguai.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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