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30/10/2009 - 17h43

Brasil parabeniza Honduras por "desfecho pacífico" de crise política

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da Folha Online

O Ministério de Relações Exteriores do Brasil divulgou nota, nesta sexta-feira, parabenizando Honduras pelo "desfecho pacífico" para a crise política que o país enfrenta desde 28 de junho passado, quando o presidente Manuel Zelaya foi deposto. Nesta madrugada, negociadores de Zelaya e do presidente interino, Roberto Micheletti, assinaram um acordo que prevê o retorno dele ao poder e a realização das eleições previstas para novembro.

Conheça os principais pontos do acordo
Veja a cronologia da crise política no país

No comunicado, o governo brasileiro afirma ter recebido a notícia do acordo "com satisfação" porque ele "cria as condições para o restabelecimento da ordem democrática em Honduras". Diz ainda esperar que Honduras retorne ao "sistema interamericano e internacional" e que a situação da embaixada brasileira em Tegucigalpa seja normalizada prontamente.

Zelaya e dezenas de seus partidários estão abrigados na embaixada desde 21 de setembro, quando o presidente deposto retornou, ilegalmente, para o país. O governo brasileiro sempre negou qualquer envolvimento com a articulação do retorno de Zelaya a Tegucigalpa e diz que seu "hóspede" não provoca transtornos no país.

Nesta semana, o governo interino de Honduras decidiu acusar o Brasil, na Corte Internacional de Justiça de Haia, de permitir que Zelaya use a embaixada em Tegucigalpa como plataforma para propaganda política. Em ação, Honduras exige que o CIJ declare que o Brasil não tem o direito de permitir que sua embaixada seja usada para promover "atividades manifestamente ilegais" de cidadãos hondurenhos.

O acordo fechado nesta sexta entre Zelaya e Micheletti afirma que o Congresso Nacional de Honduras deverá decidir, após consulta à Suprema Corte de Justiça hondurenha, se aceita a restituição de Zelaya. A Casa precisa decidir retroagir todo o Poder Executivo prévio ao 28 de junho de 2009 --data da deposição-- para que Zelaya volte ao poder e cumpra o seu mandato até o último dia, 26 de janeiro de 2010.

O documento não estabelece uma data para esta aprovação.

Micheletti, que resistia duramente à restituição de Zelaya, também disse que o acordo foi o primeiro passo para encerrar a crise política do país, enquanto Zelaya adotou um discurso mais cauteloso e disse estar "otimista moderado".

O enviado dos Estados Unidos a Honduras, Thomas Shannon, disse que será preciso "prestar atenção" para que Zelaya seja realmente restituído ao cargo. "Esse é o tema que vai ser mais polêmico e que requer mais atenção." Por sua vez, o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, afirmou que o acordo irá solucionar a crise, desde que seja cumprido "de boa fé".

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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