Publicidade
Publicidade
OEA pede cumprimento de acordo em Honduras "sem subterfúgios"
Publicidade
da Folha Online
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, pediu nesta sexta-feira que as duas partes envolvidas na crise política de Honduras cumpram o acordo assinado há uma semana "sem subterfúgios", de modo a solucionar o impasse de junho passado. Negociado com mediação dos Estados Unidos, o acordo foi dado como "morto" pelo presidente deposto, Manuel Zelaya.
Para Insulza, "as medidas aprovadas no acordo são claras e foram assinadas pelas partes". "Espero que, sem mais subterfúgios, elas sejam cumpridas para restabelecer a democracia, a legitimidade institucional e a convivência entre os hondurenhos", disse em um comunicado.
No texto, o secretário afirmou também que a OEA continuará "realizando todos os esforços para levar em frente o diálogo" e pediu que Zelaya e o presidente interino Roberto Micheletti "cheguem a um acordo para a formação do governo de unidade e reconciliação nacional".
O Acordo Tegucigalpa/San José Diálogo de Guaymuras visava a formação de um governo de unidade no mais tardar no fim de quinta-feira e deixava nas mãos do Congresso a decisão da restituição de Zelaya à Presidência, de onde foi expulso no dia 28 de junho passado, com um golpe de Estado. O texto não estabelece data para a decisão do Congresso.
Na madrugada desta sexta-feira, o governo interino apresentou uma proposta de governo de unidade nacional que não incluía nenhum partidário de Zelaya. De acordo com os interinos, a omissão ocorreu porque Zelaya não enviou sugestões de nomes para o gabinete. Zelaya, por sua vez, tenta colocar pressão sobre o Congresso para ser restituído à Presidência antes da eleição de presidencial marcada para 29 de novembro que vem.
Nesta primeira semana após o acordo, o Legislativo sequer convocou uma sessão do plenário para debater o caso. "Decidimos não continuar com este teatro do senhor Micheletti", afirmou Zelaya, para quem as negociações sem a restituição são uma maneira de o governo interino ganhar tempo até as próximas eleições. "A comunidade internacional terá de ver quais são as medidas a serem tomadas."
O presidente deposto conta com o fato de que a OEA e, virtualmente, todos os países da região prometeram não reconhecer o resultado da eleição e ela for realizada sem Zelaya.
Entretanto, o senador republicano Jim DeMint disse ontem ter recebido "garantias" da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e do emissário dos EUA para a América Latina, Thomas Shannon, de que o país irá reconhecer a eleição, independentemente da restituição de Zelaya ao poder.
Com Efe e Ansa
Leia mais notícias sobre a crise em Honduras
- Acordo em Honduras trava e coloca eleição presidencial em risco
- Porta-voz de Zelaya diz que acordo fracassou por culpa de Micheletti
- Ex-chanceler brasileiro diz que governo falhou em Honduras
Leia mais notícias internacionais
- Sobe para 13 número de mortos em ataque em base dos EUA
- Relatório de agência da ONU acusa Irã de testar nova ogiva nuclear, diz jornal
- Babá indiana droga e aluga bebê por US$ 3 para mendigos
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
avalie fechar
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
avalie fechar