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06/11/2009 - 17h31

OEA pede cumprimento de acordo em Honduras "sem subterfúgios"

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da Folha Online

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, pediu nesta sexta-feira que as duas partes envolvidas na crise política de Honduras cumpram o acordo assinado há uma semana "sem subterfúgios", de modo a solucionar o impasse de junho passado. Negociado com mediação dos Estados Unidos, o acordo foi dado como "morto" pelo presidente deposto, Manuel Zelaya.

Para Insulza, "as medidas aprovadas no acordo são claras e foram assinadas pelas partes". "Espero que, sem mais subterfúgios, elas sejam cumpridas para restabelecer a democracia, a legitimidade institucional e a convivência entre os hondurenhos", disse em um comunicado.

No texto, o secretário afirmou também que a OEA continuará "realizando todos os esforços para levar em frente o diálogo" e pediu que Zelaya e o presidente interino Roberto Micheletti "cheguem a um acordo para a formação do governo de unidade e reconciliação nacional".

O Acordo Tegucigalpa/San José Diálogo de Guaymuras visava a formação de um governo de unidade no mais tardar no fim de quinta-feira e deixava nas mãos do Congresso a decisão da restituição de Zelaya à Presidência, de onde foi expulso no dia 28 de junho passado, com um golpe de Estado. O texto não estabelece data para a decisão do Congresso.

Na madrugada desta sexta-feira, o governo interino apresentou uma proposta de governo de unidade nacional que não incluía nenhum partidário de Zelaya. De acordo com os interinos, a omissão ocorreu porque Zelaya não enviou sugestões de nomes para o gabinete. Zelaya, por sua vez, tenta colocar pressão sobre o Congresso para ser restituído à Presidência antes da eleição de presidencial marcada para 29 de novembro que vem.

Nesta primeira semana após o acordo, o Legislativo sequer convocou uma sessão do plenário para debater o caso. "Decidimos não continuar com este teatro do senhor Micheletti", afirmou Zelaya, para quem as negociações sem a restituição são uma maneira de o governo interino ganhar tempo até as próximas eleições. "A comunidade internacional terá de ver quais são as medidas a serem tomadas."

O presidente deposto conta com o fato de que a OEA e, virtualmente, todos os países da região prometeram não reconhecer o resultado da eleição e ela for realizada sem Zelaya.

Entretanto, o senador republicano Jim DeMint disse ontem ter recebido "garantias" da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e do emissário dos EUA para a América Latina, Thomas Shannon, de que o país irá reconhecer a eleição, independentemente da restituição de Zelaya ao poder.

Com Efe e Ansa

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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