Publicidade
Publicidade
08/09/2003
-
02h31
enviado especial à Bahia e ao Paraná
Um ano que marca uma guinada do golfe no Brasil: assim tem sido 2003, com o envolvimento crescente de empreendimentos de peso do setor turístico com a modalidade, a fim de explorar o potencial do golfe de turismo, segmento mundialmente rentável, mas incipiente no país.
Em 2004, a tacada deve levar a bola para mais longe. Pelo menos dois novos campos de golfe em resorts devem ser inaugurados no Nordeste e no Sul do país. Mesmo com fama de hobby de milionário, a prática do golfe pode aumentar com a aliança entre campos e resorts.
O primeiro contato em hotéis pode dar o gosto da coisa. Nos resorts, o turista estará frente a frente com campos forrados com grama de dar inveja a qualquer vizinho, com lagos, dunas, praias e até falésias para emoldurar o cenário. A vantagem é que neles se pode jogar sem a exigência de ser sócio de um clube ou ser apresentado por um deles.
Com poucos praticantes, em comparação com os 26,4 milhões de americanos e os 15,7 milhões de japoneses, o número de golfistas no Brasil cresceu mais de 550% (passou de 3.000 para 20 mil praticantes nos últimos cinco anos).
Em abril, alguns dos principais grupos turísticos brasileiros que utilizam campos de golfe como atrativo criaram, em conjunto com a CBG (Confederação Brasileira de Golfe), o Bureau Nacional do Golfe de Turismo.
Além de elaborar material institucional, de assegurar a qualidade dos campos e oferecer suporte ao treinamento do pessoal operacional e de vendas dos hotéis, a CBG é responsável pela criação de um circuito nacional, denominado "Conheça o Brasil jogando golfe". Em 2004, o tour deve ter nove torneios em destinos turísticos distintos.
Já estão certos como sedes Costa do Sauípe, ilha de Comandatuba, Trancoso, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Mogi das Cruzes, Angra dos Reis e Búzios, todos ligados a resorts, hotéis ou condomínios residenciais. Um último local ainda será escolhido.
O envolvimento da CBG tem respaldo em um novo caráter adotado pela diretoria que assumiu a entidade em janeiro, com ênfase no turismo.
"Nos anos anteriores, a entidade privilegiava um caráter mais esportivo, técnico. Queremos desenvolver o golfe fomentando o turismo interno e internacional, em um projeto a longo prazo", afirma Ana Cecília Mazza, diretora do departamento de turismo da entidade, criado neste ano.
Segundo ela, o projeto se espelha no Algarve, no sul de Portugal, uma das regiões mais procuradas na Europa pelos turistas de golfe. Em cerca de 150 km de praias, aliam-se serviços de hotéis e resorts com campos de golfe à prática de inúmeros esportes náuticos.
A entidade acertou ainda convênio com a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), até o fim de 2004, para treinar agências a vender o esporte e para participar de feiras no exterior.
Em julho, a CBG começou a fazer o primeiro censo do golfe brasileiro. A expectativa da entidade é que até o fim do ano a coleta seja concluída. No futuro, a intenção da CBG é realizar pesquisas qualitativas que possam levantar o perfil do golfista brasileiro e, com os dados em mãos, promover ações direcionadas para desenvolver o esporte no país.
Leia mais
Golfe e resorts se unem para mais turismo
Villa Trump quer trazer torneio mundial de golfe ao país
Hotelaria divulga circuito de golfe em seis Estados
"Caddies" se transformam em bons jogadores de golfe
Saiba onde aprender a jogar golfe em São Paulo
Golfe ainda é para elite, diz arquiteto
Golfe nasce de mistura de lebres e uísque
Para golfista, prática demora a crescer no país
Comandatuba repõe caloria tirada no golfe com comilança
Paisagem desvia foco durante jogo em resort em Comandatuba
Vizinhos latinos ocupam a grama no Sul do país
Campos de golfe também despontam abaixo da Bahia
Confira os pacotes para jogar golfe pelo Brasil
Saiba como se portar durante um jogo de golfe
Conheça os números do golfe pelo mundo
Saiba onde estão os campos de golfe do Brasil
Conheça o "be-a-bá" dos buracos de golfe
Saiba onde estão os campos de golfe no Estado de SP
Especial
Veja galeria de fotos dos campos de golfe pelo país
Golfe e resorts se unem para mais turismo
MARCELO SAKATEenviado especial à Bahia e ao Paraná
Um ano que marca uma guinada do golfe no Brasil: assim tem sido 2003, com o envolvimento crescente de empreendimentos de peso do setor turístico com a modalidade, a fim de explorar o potencial do golfe de turismo, segmento mundialmente rentável, mas incipiente no país.
Em 2004, a tacada deve levar a bola para mais longe. Pelo menos dois novos campos de golfe em resorts devem ser inaugurados no Nordeste e no Sul do país. Mesmo com fama de hobby de milionário, a prática do golfe pode aumentar com a aliança entre campos e resorts.
Divulgação |
Carrinho no campo de 18 buracos do Hotel do Frade & Golf Resort (RJ) |
O primeiro contato em hotéis pode dar o gosto da coisa. Nos resorts, o turista estará frente a frente com campos forrados com grama de dar inveja a qualquer vizinho, com lagos, dunas, praias e até falésias para emoldurar o cenário. A vantagem é que neles se pode jogar sem a exigência de ser sócio de um clube ou ser apresentado por um deles.
Com poucos praticantes, em comparação com os 26,4 milhões de americanos e os 15,7 milhões de japoneses, o número de golfistas no Brasil cresceu mais de 550% (passou de 3.000 para 20 mil praticantes nos últimos cinco anos).
Em abril, alguns dos principais grupos turísticos brasileiros que utilizam campos de golfe como atrativo criaram, em conjunto com a CBG (Confederação Brasileira de Golfe), o Bureau Nacional do Golfe de Turismo.
Além de elaborar material institucional, de assegurar a qualidade dos campos e oferecer suporte ao treinamento do pessoal operacional e de vendas dos hotéis, a CBG é responsável pela criação de um circuito nacional, denominado "Conheça o Brasil jogando golfe". Em 2004, o tour deve ter nove torneios em destinos turísticos distintos.
Já estão certos como sedes Costa do Sauípe, ilha de Comandatuba, Trancoso, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Mogi das Cruzes, Angra dos Reis e Búzios, todos ligados a resorts, hotéis ou condomínios residenciais. Um último local ainda será escolhido.
O envolvimento da CBG tem respaldo em um novo caráter adotado pela diretoria que assumiu a entidade em janeiro, com ênfase no turismo.
"Nos anos anteriores, a entidade privilegiava um caráter mais esportivo, técnico. Queremos desenvolver o golfe fomentando o turismo interno e internacional, em um projeto a longo prazo", afirma Ana Cecília Mazza, diretora do departamento de turismo da entidade, criado neste ano.
Segundo ela, o projeto se espelha no Algarve, no sul de Portugal, uma das regiões mais procuradas na Europa pelos turistas de golfe. Em cerca de 150 km de praias, aliam-se serviços de hotéis e resorts com campos de golfe à prática de inúmeros esportes náuticos.
A entidade acertou ainda convênio com a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), até o fim de 2004, para treinar agências a vender o esporte e para participar de feiras no exterior.
Em julho, a CBG começou a fazer o primeiro censo do golfe brasileiro. A expectativa da entidade é que até o fim do ano a coleta seja concluída. No futuro, a intenção da CBG é realizar pesquisas qualitativas que possam levantar o perfil do golfista brasileiro e, com os dados em mãos, promover ações direcionadas para desenvolver o esporte no país.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.