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29/09/2003
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05h49
Para os brasileiros, mais especificamente para os cariocas, Hong Kong reserva uma surpresa agradável e nostálgica. Uma leve sensação de que a natureza, às vezes, duplica suas belezas e de que os homens, mesmo em pontos opostos do mundo, têm as mesmas idéias diante delas.
A tortuosa estrada e o bondinho que levam ao Victoria Peak pedem comparação à maneira como chegamos ao topo do Corcovado. A diferença é delatada após a subida. Em vez do Cristo de braços estendidos olhando a cidade, uma torre em forma de barco espera os turistas.
Lá dentro, lojas de suvenires e cinco restaurantes abrem as portas durante todo o dia, mas o virtuosismo do lugar vai além das compras. No quinto piso, um mirante abriga a vista-ícone de Hong Kong: arranha-céus de arquitetura provocante da ilha de Hong Kong e da península de Kowloon, que emolduram um pedaço do mar do Sul da China.
O bonde vermelho que leva ao pico --em menos de dez minutos, partindo do centro-- é o meio de transporte público mais antigo da cidade, em operação desde maio de 1888. No primeiro ano de funcionamento, o bonde transportou apenas 150 mil passageiros, número muito inferior aos atuais 3,5 milhões de pessoas que nele embarcam todos os anos.
Segundo a história, a região do Victoria Peak começou a ser frequentada por habitantes que buscavam refresco para o calor intenso da cidade à beira-mar (o pico é, em média, 5C mais frio do que as terras ao nível do mar).
Antes do trem, foram usados uma espécie de cortador de grama (para formar as trilhas), cavalos e um tipo de liteira coberta de seda (para percorrer essas trilhas). Hoje, os terrenos da região estão entre os mais valorizados de Hong Kong.
A 396 metros de altitude, o Peak, ou Saan Deng para os chineses, lidera a disputa entre os pontos turísticos de Hong Kong. Por ano, 6 milhões de pessoas visitam o prédio, que também abriga as exibições extravagantes dos museus Ripley's Believe It or Not! (das 10h às 22h) e Madame Tussaud's (das 11h às 20h).
Como chegar - Estação de trem Peak: 33 Garden Road (próximo à saída J2 da estação Central do metrô); horário: todos os dias, das 7h à 0h; partidas a cada 15 minutos; preços: HK$ 20 (adultos), HK$ 6 (crianças), HK$ 7 (idosos). Ônibus: linhas 15, 14b, 515 e 1.
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da enviada especial a Hong KongPara os brasileiros, mais especificamente para os cariocas, Hong Kong reserva uma surpresa agradável e nostálgica. Uma leve sensação de que a natureza, às vezes, duplica suas belezas e de que os homens, mesmo em pontos opostos do mundo, têm as mesmas idéias diante delas.
A tortuosa estrada e o bondinho que levam ao Victoria Peak pedem comparação à maneira como chegamos ao topo do Corcovado. A diferença é delatada após a subida. Em vez do Cristo de braços estendidos olhando a cidade, uma torre em forma de barco espera os turistas.
Lá dentro, lojas de suvenires e cinco restaurantes abrem as portas durante todo o dia, mas o virtuosismo do lugar vai além das compras. No quinto piso, um mirante abriga a vista-ícone de Hong Kong: arranha-céus de arquitetura provocante da ilha de Hong Kong e da península de Kowloon, que emolduram um pedaço do mar do Sul da China.
O bonde vermelho que leva ao pico --em menos de dez minutos, partindo do centro-- é o meio de transporte público mais antigo da cidade, em operação desde maio de 1888. No primeiro ano de funcionamento, o bonde transportou apenas 150 mil passageiros, número muito inferior aos atuais 3,5 milhões de pessoas que nele embarcam todos os anos.
Segundo a história, a região do Victoria Peak começou a ser frequentada por habitantes que buscavam refresco para o calor intenso da cidade à beira-mar (o pico é, em média, 5C mais frio do que as terras ao nível do mar).
Antes do trem, foram usados uma espécie de cortador de grama (para formar as trilhas), cavalos e um tipo de liteira coberta de seda (para percorrer essas trilhas). Hoje, os terrenos da região estão entre os mais valorizados de Hong Kong.
A 396 metros de altitude, o Peak, ou Saan Deng para os chineses, lidera a disputa entre os pontos turísticos de Hong Kong. Por ano, 6 milhões de pessoas visitam o prédio, que também abriga as exibições extravagantes dos museus Ripley's Believe It or Not! (das 10h às 22h) e Madame Tussaud's (das 11h às 20h).
Como chegar - Estação de trem Peak: 33 Garden Road (próximo à saída J2 da estação Central do metrô); horário: todos os dias, das 7h à 0h; partidas a cada 15 minutos; preços: HK$ 20 (adultos), HK$ 6 (crianças), HK$ 7 (idosos). Ônibus: linhas 15, 14b, 515 e 1.
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